Ouriço-cacheiro resgatado ferido volta para seu habitat após cirurgia e cuidados especiais

O animal foi solto após passar por cirurgia e receber todo carinho para a reabilitação.

O Corpo de Bombeiros realizou nesta quinta-feira (23) a soltura de uma ouriço-cacheiro fêmea que havia sido resgatada há duas semanas com um grave ferimento em patos de Minas. O animal foi solto após passar por cirurgia e receber todo carinho para a reabilitação.

De acordo com o Sargento Edson do Corpo de Bombeiros, o animal foi resgatado há cerca de 15 dias com um grave ferimento no rabo. “Tinha inclusive bicho na ferida”, destacou o bombeiro. Então, ele foi levado para a clínica veterinária para o tratamento.

Sob os cuidados do veterinário, o ouriço foi submetido a uma cirurgia, tratado, alimentado e cuidado com todo carinho. Após a reabilitação, os bombeiros o devolveram para seu habitat natural, onde terá condições de sobreviver.

De acordo com especialistas, o ouriço cacheiro é o único mamífero com o dorso coberto de espinhos aguçados e longos, sendo o maior insetívoro de toda a fauna. O sentido do olfato e da audição são bastante desenvolvidos, ao contrário da visão.

De hábitos noturnos, eles são vistos durante as últimas horas do dia até o amanhecer. Esta espécie se alimenta de invertebrados como, escaravelhos, minhocas, aranhas, lagartas e lesmas. Come também ovos, peixes e pequenos invertebrados como, sapos, crias de roedores e de aves e lagartos. Consome em média 70 g de alimentos por noite.

Eles se reproduzem durante abril até agosto, sendo que a gestação dura de 12 a 13 semanas. Especialistas dizem que é fácil notar os rituais de acasalamento, pois macho e fêmea andam cerca de uma hora em volta um do outro, enquanto vão fazendo um ruído semelhante ao resfolegar. Depois da cópula, o macho abandona a fêmea e só a ela cabe a responsabilidade de criar os filhos.

A cada ninhada nasce cerca de 4 a 6 crias. O Ouriço Cacheiro vive cerca de 7 a 10 anos. As principais causas de mortalidade desta espécie ocorrem durante a hibernação e por predadores como raposas, cães e texugos.

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