Operação Phobos prende trio investigado por tráfico, extorsão e homicídio em Lagoa Formosa

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, durante a ação, os policiais cumpriram três mandados de prisão temporária e outros seis de busca, resultando na apreensão de drogas, celulares e anotações sobre o tráfico.

Nesta sexta-feira (24), as polícias Civil de Minas Gerais (PCMG) e Militar (PMMG) desencadearam em Lagoa Formosa, a operação Phobos, com foco em uma organização criminosa investigada por tráfico de drogas, extorsão e homicídio. Foram presos um jovem de 19 anos, um homem de 34 anos e uma jovem de 24 anos.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, durante a ação, os policiais cumpriram três mandados de prisão temporária e outros seis de busca, resultando na apreensão de drogas, celulares e anotações sobre o tráfico. Os presos foram conduzidos à Delegacia Regional em Patos de Minas e, após a formalização dos procedimentos policiais, encaminhados ao sistema prisional.

Organização criminosa

Conforme apurado, o grupo atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas voltadas ao tráfico de entorpecentes, à prática de extorsões e à execução de crimes violentos.

Entre os casos investigados está um homicídio, ocorrido em 20 de setembro deste ano, relacionado com disputas internas pela liderança do tráfico local e cobranças coercitivas de usuários e revendedores de drogas.

À época dos fatos, a vítima, um homem de 23 anos, foi assassinada com cerca de dez disparos de arma de fogo. Levantamentos apontam que ela foi retirada à força de dentro de um imóvel, no bairro Bela Vista, por dois indivíduos armados. O homem ainda tentou fugir, mas foi alcançado e morto a tiros.

Por meio de investigações, a PCMG confirmou a vinculação do crime com o tráfico de drogas, resultando na identificação e responsabilização dos envolvidos, e na operação desencadeada hoje.

Na casa da jovem, os policiais encontraram uma porção de maconha já preparada para, possivelmente, ser introduzida na parte íntima e depois ser levada para o presídio. Ela foi presa em flagrante por tráfico de drogas e também pela ordem judicial.

Phobos

O nome da operação, de origem grega, significa medo ou pavor. Na mitologia, Phobos, filho dos deuses Ares e Afrodite, era a personificação do medo.

Dessa forma, o nome foi escolhido para a operação a fim de representar o enfrentamento direto das ações criminosas que vinham causando temor à população de Lagoa Formosa.

A ação foi coordenada pela Delegacia de Polícia Civil no município, com apoio da Delegacia Regional em Patos de Minas e da Polícia Militar.


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