Operação Aquiles do Gaeco mira organização que atuava no tráfico de drogas na região

Mais de 170 policiais militares, aeronaves, drones, cães, Promotores de Justiça, analistas do Ministério Público e serventuários do Poder Judiciário participam da Operação Aquiles.

A investigação teve início em fevereiro deste ano e contou com diversas medidas investigativas.

A Unidade do Gaeco de Patos de Minas desencadeou na manhã desta segunda-feira (02) a Operação Aquiles. Com o apoio da Polícia Militar, estão sendo cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão contra uma organização criminosa que tem como base a cidade de Uberaba e que tem ramificações em outros municípios como Monte Carmelo, Coromandel, Patrocínio, Uberaba, Delta, Prata e Uberlândia.

Mais de 170 policiais militares, aeronaves, drones, cães, Promotores de Justiça, analistas do Ministério Público e serventuários do Poder Judiciário participam da Operação Aquiles. Os mandados de prisão expedidos pela Justiça Estadual da Comarca de Monte Carmelo tem como alvo integrantes de uma organização que, segundo o Ministério Público, agiam em comunhão de esforços na prática de tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, comercialização de medicamento abortivo, anfetaminas, homicídios, corrupção e lavagem de capitais e para obter vantagem de qualquer natureza.
A investigação teve início em fevereiro deste ano e contou com diversas medidas investigativas, dentre elas interceptação telefônica e ação controlada, que contribuíram para a elucidação de diversos crimes. Foram identificados 38 sujeitos ativos que atuam no empreendimento criminoso. Segundo o Ministério Público, a deflagração da operação visa garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal, atender a conveniência da instrução criminal e angariar mais provas dos crimes praticados.
O comando da organização era exercido por dois indivíduos, um deles, M.S.N, que cumpria pena em regime semi-aberto na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba. Ao sair pela manhã, todos os dias se dedicava exclusivamente ao empreendimento criminoso, sendo o responsável por distribuir cocaína e crack para diversas cidades do estado de Minas Gerais e até para cidades de outras unidades da federação.
Para isso, contava com a participação da esposa M.L.F.S.N e das filhas, dentre elas B.S.N, que atuavam no transporte, cobertura ao veículo que era usado para transportar a droga e controlavam as finanças da célula criminosa. Para dissimular a origem ilícita dos ativos financeiros, eles investiam os proventos em imóveis e carros de luxo.
O outro indivíduo que chefiava o empreendimento criminoso se trata de M. A.S, que mantinha um laboratório de refino de cocaína e crack, drogas que eram comercializadas em pontos de revenda em Uberaba e outras cidades, identificados no empreendimento criminoso como “lojinhas”. Para dissimular a origem ilícita dos ativos financeiros, M.A.S empregava o dinheiro em imóveis e em cavalos de raça.

Outra célula do empreendimento criminoso era chefiada por D.B. A, que revendia a droga adquirida de M.S.N e M.A.S em Monte Carmelo, Estrela do Sul, Iraí de Minas, Coromandel, Abadia dos Dourados e outras cidades. Além de drogas, D.B.A revendia ilegalmente armas de fogo e munições. D.B.A contava com a ajuda de outras pessoas para a atividade ilícita.

Apurou-se ainda a existência de outra sociedade delitiva, integrada por pessoas, que com estabilidade e deliberadamente, se uniram para, mediante o tráfico de drogas e outros crimes, obter vantagem de qualquer natureza na cidade de Prata, sob o comando de  W.M.S.
Após concluir o cumprimento dos mandados de prisão, os promotores do Gaeco concederão entrevista coletiva para explicar detalhes da operação e para apresentar o resultado.

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