Observatório em Patos de Minas registra chuva de meteoros nos céus da cidade; veja

O fenômeno que faz parte de meteoros Perseidas foi registrado pelo Observatório IDS do Ivan Soares.

Os céus de Patos de Minas ficaram mais iluminados nesse fim de semana. Isso porque uma chuva de meteoros rasgou a escuridão do espaço. O fenômeno que faz parte de meteoros Perseidas foi registrado pelo Observatório IDS do Ivan Soares.

Os diversos meteoros foram gravados pelas 7 câmeras do Observatório que fica situado no Bairro Jardim Europa. Os meteoros surgiram no espaço durante a madrugada do sábado (14). Pelos vídeos, é possível ver os rasgos no céu em diversas direções e luminosidades. Em apenas uma das câmeras, chegaram a ser registrados 13 meteoros.

Apesar da quantidade de meteoros registrados, não se tem notícia de que algum tenha conseguido romper a atmosfera e chegado ao solo como aconteceu no ano passado, com o meteorito localizado na região de Tiros.

Ivan Soares informou que as 7 câmeras de monitoramento de meteoros geram dados e análises dos meteoros capturados no céu da região e os envia para a Rede Brasileira de Monitoramento de meteoros (BRAMON), que registrou um surto com mais intensidade em outras regiões do país.

Essa quantidade de meteoros não é tão comum. Isso estaria acontecendo porque a Terra está atravessando a trilha de partículas deixada pelo cometa que gerou a chuva Perseidas, que vai de 20 de julho até 24 de agosto, tendo sua máxima estimada nos dias 11, 12 e 13."

Entenda o fenômeno

O fenômeno de Perseidas não é novidade, pelo contrário. Essa chuva de meteoros acontece todos os anos, entre os meses de julho e agosto, quando a Terra, em seu movimento de rotação, encontra os destroços deixados pela passagem do Swift-Tutle.

A chuva de meteoros foi batizada de Perseidas em homenagem a constelação de Perseu, uma vez que os especialistas acreditam que estrelas cadentes irradiem desta constelação.

A chuva de meteoros acontece quando o nosso planeta atravessa o rastro de poeira e detritos deixado por um cometa ao se aproximar do Sol. No caso de Perseidas, a Terra cruza o caminho feito pelo cometa Swift-Tutle, que gira em torno do Sol a cada 133 anos.

Em sua trajetória solar, o cometa deixa resquícios, que se acumulam ao longo dos anos. Quando a Terra cruza com a trajetória feita pelo cometa, alguns desses destroços entram na atmosfera terrestre a uma velocidade de 59km por segundo, fazendo com que queimem, deixando um rastro de luz atrás de si.

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