No dia de combate à homofobia, advogada explica como casos continuam se repetindo na sociedade

Ela explicou que é preciso que as pessoas parem, por exemplo, com risos e falas discriminatórias.


O dia 17 de maio é dedicado a combater a homofobia, crime de discriminação que se repete na sociedade em práticas e falas. Para conscientizar a sociedade, o Patos Hoje conversou com uma advogada pesquisadora dos direitos fundamentais e minorias em Patos de Minas. Ela explicou que é preciso que as pessoas parem, por exemplo, com risos e falas discriminatórias.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, a homofobia é caracterizada por uma aversão irreprimível, repugnância, ódio, preconceito e o consequente desprezo pelas pessoas LGBTQIA+. O comportamento homofóbico manifesta-se de diversas maneiras, e, em sua forma mais grave, resulta em ações de violência verbal, física e homicídios.

O Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, 17 de maio, é uma data que visa conscientizar a população em geral sobre o combate ao preconceito e à discriminação e marca a luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+. A advogada Eline Débora Teixeira, pesquisadora no assunto, explicou que o Supremo Tribunal Federal considerou como um crime de racismo, já que não há uma tipificação específica para tratar sobre a prática.

Segundo a advogada, é muito importante falar sobre o tema já que o preconceito é recorrente na sociedade. Ela explicou que até há pouco tempo pessoas LGBTQIA+ eram vistas como doentes, ou seja, existia um CID para quem se achava atraído pela pessoa do mesmo sexo ou gênero e que há uma cultura na sociedade de que isso seria um comportamento reprovável, por isso a LGBTQIA+fobia estaria tanto presente na sociedade.

Ela explicou também que a homofobia se concretiza na sociedade através de falas ou práticas, inclusive familiares. “Um empregador que não deseja contratar um funcionário devido a seu gênero ou os pais que não aceitam esta condição”, exemplificou. Ela pediu que as pessoas se conscientizem porque todos devem ser respeitados, conforme a Constituição Federal. Ela ressaltou que as pessoas devem parar com as brincadeiras e inclusive parar de rir quando ouvir alguma piadinha homofóbica.

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