Não faz sentido falar em privatização do SUS, diz secretária do PPI

“Não preciso nem explicar que é mentira né? No Brasil Decreto NÃO supera Lei NEM a Constituição! Uma pena um Deputado não entender a hierarquia das normas!”, escreveu a secretária.

A secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, negou nesta quarta-feira que o decreto publicado pelo governo na véspera busque privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Não faz sentido falar em privatização do SUS”, afirmou ela à Reuters.

Seillier defendeu que as PPPs na área de saúde já existem no país e que o decreto prevê somente que o governo federal estude alternativas para apoiar os entes regionais a replicar o modelo.

No site do PPI, a equipe econômica cita o Hospital do Subúrbio em Salvador, na Bahia, como primeira concessão administrativa no setor de saúde do Brasil, tendo sido inaugurado em 2010.

Já o Ministério da Economia disse em nota que a gratuidade dos serviços será mantida no âmbito das PPPs na área de saúde.

O governo publicou no Diário Oficial da União de terça-feira decreto prevendo a elaboração de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, modernização e operação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos Estados e municípios.

Desde então, o tema tem sido objeto de polêmica e de debates em redes sociais, com muitos apontando a iniciativa como uma espécie de pontapé à privatização do SUS.

Em post no Twitter, Seillier criticou mensagem que havia sido postada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) afirmando que o presidente Jair Bolsonaro estaria preparando a privatização do SUS em meio à pandemia com decreto que “tira do governo a obrigação constitucional de cuidar das brasileiras e dos brasileiros e joga a responsabilidade para a iniciativa privada”.

“Não preciso nem explicar que é mentira né? No Brasil Decreto NÃO supera Lei NEM a Constituição! Uma pena um Deputado não entender a hierarquia das normas!”, escreveu a secretária.

Correia apresentou no Congresso projeto para sustar o ato do presidente, afirmando que o decreto representa “a materialização dos interesses do setor privado na disputa pelos recursos públicos da saúde”.

Fonte: Reuters

Últimas Notícias

Batida frontal na BR 251 mata 4 pessoas na divisa de Minas Gerais com Goiás

Veja mais

Foragido da justiça é preso com crack e maconha após denúncia em Patos de Minas

Veja mais

Cerca de 20 hectares da Mata do Cachorro foram afetados pelas queimadas nos últimos dias

Veja mais

Você sabe quando sua fatura da Cemig é feita pela média? Saiba por que e como isso acontece

Veja mais

Uma semana após ser aberta para visitação represa de Presidente Olegário aparece vazia

Veja mais

O que a polícia já sabe e o que pode ter motivado mais um assassinato em Patos de Minas

Veja mais