Namorado da vítima e mais dois são presos por roubo de malote de banco no centro
Um dos acusados é o namorado da vítima. O dinheiro levado pelos ladrões não foi recuperado.
O crime aconteceu no dia 10 de setembro no centro de Patos de Minas e gerou uma grande repercussão. Uma testemunha confundiu um músico da cidade com um dos assaltantes e ele acabou preso inocentemente. O crime aconteceu na Rua Major Gote. A funcionária da agência saiu para levar os malotes para a agência central quando foi surpreendida pelos assaltantes. Um deles segurou a mulher enquanto o outro levou o dinheiro. Os bandidos fugiram em uma Parati.
Foi a partir das informações do veículo que os investigadores chegaram aos autores do assalto. A Parati que saiu do local do crime em alta velocidade pertence a Leandro Henrique Santos, namorado da funcionária do banco. Ele deu queixa do roubo do carro pouco depois, dizendo que tinha sido sequestrado por dois homens, mas a história não convenceu.
Leandro teria planejado o assalto e dado fuga para os dois assaltantes, apontados pela Polícia Civil como sendo Jeferson Geraldo de Oliveira e Enilson Gomes de Melo. No dia do crime, os três teriam se escondido na casa de um tio de Jeferson no bairro Boa Vista. Pouco depois, o trio saiu da cidade pegando a BR 365.
Logo após o assalto, Leandro acionou a Polícia Militar dizendo que tinha sido sequestrado por dois homens armados e obrigado a levá-los até uma estrada vicinal. O carro foi encontrado bem próximo à rodovia estacionado e trancado.
Com estas informações, a Polícia Civil conseguiu fazer com que a Justiça emitisse mandados de prisão para Leandro, Jeferson e Enilson. Eles foram presos nessa quarta-feira (26) e apresentados à imprensa na manhã de hoje. De acordo com o delegado Luiz Mauro Sampaio, as investigações não apontaram qualquer participação da funcionária do banco no assalto.
O delegado regional, Elber Barra Cordeiro salientou o trabalho de inteligência feito para se chegar aos autores do assalto. Ele também destacou o apoio do poder Judiciário e do Ministério Público para a prisão dos criminosos.
Autor: Maurício Rocha