Mulher vive drama com ameças e justiça determina que ex se matenha longe
Ela contou que foi ameaçada diversas vezes, teve o carro e a casa danificados e ainda foi difamada no serviço.
A mulher que preferiu não se identificar contou que chegou a fazer seis ocorrências policiais contra o ex- companheiro, Nelson Ferreira da Silva, conhecido como “Nelson DVD”. Tudo começou depois que eles romperam o relacionamento. Segundo ela, o término aconteceu porque já não suportava mais as mentiras contadas por ele que também estava se aproveitando das condições dela. Em entrevista, ele negou as acusações.
Em uma das ocorrências registradas, ela contou que o ex entrou no condomínio onde ela mora com os dois filhos, arranhou o carro dela, colocou pedra e areia na bomba de óleo e cortou vários fios. O ex-companheiro também teria quebrado janelas e telhas do imóvel. Segundo ela, o homem já teria comprado uma arma para matá-la. Para confirmar as ameaças, várias mensagens estão gravadas no celular e foram mostradas para os policiais. Ele deve responder por todos os crimes.
Segundo a vítima, até a delegada de mulheres ouviu algumas ameaças feitas por ele. E não para por aí. Ele também teria ido até o emprego dela e a difamado para o patrão. Até um segurança particular teve que ser contratado para se proteger de Nelson. Ela contou que veio para Patos de Minas porque ama a cidade, mas terá que voltar para onde nasceu. “Vou esperar meu acerto de contas para deixar a cidade”, informou.
Depois de tanto sofrimento, ela contratou a advogada Rísia Bethânia Teixeira para resolver a situação que ficou insuportável. A procuradora informou que entrou com um pedido de medida cautelar para que os mecanismos de proteção dispostos na Lei 11.340 (Lei Maria da Penha) fossem implementados. A justiça, então, determinou que o homem ficasse a no mínimo 100 metros dela. Caso haja descumprimento, ele será preso.
Rísia Bethania orientou as mulheres que estiverem sofrendo qualquer tipo de ameaça ou agressão pelo companheiro ou ex para acionarem a Polícia Militar para registrar a ocorrência policial. Depois, elas devem se dirigir até a delegacia para fazer a representação. Um advogado de confiança nessas horas também ajuda a resolver o problema que geralmente envolve outros direitos.
Autor: Farley Rocha