Motorista passa mal, bate na traseira de outro veículo e é agredido em Patos de Minas
O motorista que causou o acidente não possui carteira de habilitação e nem permissão para dirigir
Um acidente de trânsito ocorrido no início da noite dessa quinta-feira (19) na avenida J.K em Patos de Minas terminou em agressão. O condutor que teria causado o acidente levou um soco no rosto. A Polícia Militar foi acionada e constatou que o motorista que causou o acidente não possui carteira de habilitação e nem permissão para dirigir.
O motorista de 37 anos contou aos policiais que seguia pela avenida JK em direção ao centro da cidade, quando percebeu um veículo Fiat/Pálio fazendo ziguezague pela pista. Ele disse que em determinado momento, este veículo quase bateu em seu carro. Para evitar um acidente, ele acelerou, mas teve que reduzir ao se aproximar de um quebra-molas e acabou sendo atingido em cheio.
O condutor do Fiat Pálio, um homem de 51 anos, disse que passou mal instantes antes, uma vez que tem diabetes. Ele afirmou aos policiais que parou o carro e que só assumiu o volante depois que estava se sentindo melhor. Durante o percurso, no entanto, ele não percebeu o fluxo de veículos e acabou batendo na traseira do veículo GM Prisma.
O motorista relatou que após o acidente, o motorista do GM Prisma desceu e foi até o seu carro. Bastante exaltado, ele teria dado um soco no rosto do motorista e retirado e a chave da ignição.
Apesar dos estragos, não houve feridos. O teste do etilômetro constatou que os motoristas não fizeram uso de bebida. Os veículos estavam regulares e foram liberados. Os condutores não entraram em acordo.
Na tarde desta sexta-feira (20), o motorista de 37 anos entrou em contato com o Patos Hoje e deu a seguinte versão, como segue conforme enviado:
"Estava saindo do serviço quando me aproximei do veículo Palio na Av. Randolfo Borges Mundim em direção a Av, JK. Percebi que o motorista estava zigue-zagueando pela pista e quase bateu em um caminhão que estava vindo em sentido contrario. Ao chegar na avenida Jk o condutor do Palio estava ainda na minha frente, eu mantive distanciamento dele, mesmo assim ele deixou o carro voltar quando o transito parou e só não me atingiu porque eu businei. O transito estava muito intenso devido ao horário mas mesmo assim consegui mudar de faixa pra evitar acidente com esse motorista. Andei alguns metros e quando freiei pra passar no quebra-molas foi atingido bruscamente na parte traseira do carro. Ao descer do meu veículo percebi que tinha sido atingido pelo mesmo veículo que estava me colocando em risco conforme citado anteriormente. Devido a quantidade de sinais mostrados pelo motorista e a situação que ele estava, apresentando falas desconexas e olhos avermelhados, me aproximei e verifiquei que ele estava totalmente alterado e deduzi que possivelmente estava embriagado. Ele não estava em condição nenhuma de estar dirigindo um veículo e para evitar outro acidente fui tirar a chave da ignição, onde iniciou-se uma discussão e eu retirei a chave bruscamente. Devido a suspeita de embriagues acionei o 190, e quando estava aguardando a chegada da polícia no local quase fui agredido pelos parentes do motorista e até pelo próprio motorista que se dizia estar passando mal. O que me fez questionar ainda a questão desse mal súbito dele, pois uma pessoa que está passando mal não deveria ter força pra tentar agredir outra. Um dos familiares dele disse que mesmo o condutor não tendo habilitação e condiçoes de dirigir não iria arcar com o prejuízo causado por ele, devido a minha suposta agressão. A questão é que esse condutor não tinha condição nenhuma de estar dirigindo e de alguma forma eu tinha que tirar a chave do carro pra segurança de todos os usuários da via. Imaginei ele batendo em alguem mais vulnerável como um pedestre, um motoqueiro ou o filho de alguém saindo da escola."