Moradores denunciam mortandade de peixes em lagoa poluída, em Varjão de Minas

A Prefeitura de Varjão de Minas informou que contratou um laboratório para investigar o que provocou a mortalidade.

Moradores de Varjão de Minas estão indignados com a mortandade de peixes na lagoa da cidade. Um registro impressionante mostra centenas de peixes indo até a superfície buscar oxigênio. A Prefeitura de Varjão de Minas informou que contratou um laboratório para investigar o que provocou a mortandade.

Segundo um morador, o registro foi feito na noite desta quinta-feira (08), próximo à ponte sobre a lagoa da cidade. Centenas de peixes subiram até a superfície em busca de oxigênio e causou grande impacto e revolta nos moradores. Na tarde desta sexta-feira (09), um outro morador flagrou a mortandade de vários peixes.

Não é a primeira vez que o Patos Hoje mostrou a mortandade de animais em Varjão de Minas. Em fevereiro deste ano, moradores havia denunciado a mesma situação e mostraram esgoto sendo derramado na represa, o que provocou mal cheiro e deixou a água com a cor esverdeada.


O Patos Hoje entrou em contato com o Secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Varjão de Minas, Petrônio Araújo de Faria, que emitiu a seguinte nota:

“A Prefeitura Municipal de Varjão de Minas informa à população que está ciente da situação de morte de peixes na represa local. Compreendemos a preocupação de todos e queremos assegurar que estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança e a saúde pública.

Informamos que os peixes que já estão mortos serão retirados imediatamente para evitar o mau cheiro e a proliferação de vetores. Como medida adicional, a Prefeitura de Varjão de Minas contratou um laboratório de análises ambientais de Patos de Minas, credenciado pelo INMETRO (CRL 1525), para realizar análises laboratoriais detalhadas e identificar as causas exatas desse fenômeno. Essas análises incluirão testes de qualidade da água, presença de poluentes, níveis de oxigênio e possíveis fatores microbiológicos.

Entre as possíveis causas investigadas estão variações naturais no ecossistema aquático, como a diminuição dos níveis de oxigênio dissolvido devido às recentes mudanças nas temperaturas, além da alteração no nível da água nas represas, que pode causar uma diminuição na oxigenação da água, levando à morte dos peixes. A presença de algas que podem ter contribuído para a situação e o possível descarte incorreto de efluentes sanitários também estão sendo investigados.

Enquanto aguardamos os resultados, recomendamos que a população evite atividades recreativas na represa, como pesca e banho, até que tenhamos uma compreensão completa da situação. Essa é uma medida de precaução para garantir a segurança de todos.

Estamos comprometidos com a transparência e a proteção do meio ambiente, e continuaremos a informar a população sobre quaisquer desenvolvimentos importantes. Agradecemos a compreensão e a colaboração de todos neste momento”, concluiu.

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