Ministério Público consegue liminar e impede vendas em loteamento em Carmo do Paranaíba

O valor da causa é de R$ 10 milhões.

Imagem de satélite da cidade de Carmo do Paranaíba

Os empreendedores do loteamento Jardim Vitória em Carmo do Paranaíba estão proibidos de comercializar lotes. O Ministério Público de Carmo do Paranaíba e a Coordenadoria Regional das Promotorias de Defesa do Meio Ambiente das Bacias dos Rios Paracatu, Urucuia e Abaeté, ajuizaram Ação Civil Pública para exigir a rede de drenagem pluvial e a disponibilização de áreas institucionais e verdes sonegadas e a Justiça concedeu liminar proibindo a venda dos imóveis.

A ação movida pelo Ministério Público pede a aplicação de multa civil e danos morais difusos oriundos das fraudes apuradas, em benefício do município de Carmo do Paranaíba e dos adquirentes de lotes no bairro Jardim Vitória. O juiz de direito da Vara Civil da Comarca de Carmo do Paranaíba, Paulo José Rezende, acolheu os pedidos liminares do Ministério Público para que seja apresentado o projeto corretivo para o sistema de drenagem pluvial. Igualmente, determinou a proibição de venda de lotes  no local, enquanto não resolvida a situação judicializada, sob pena de multa de R$ 50 mil para cada novo lote comercializado, após a devida intimação.

O Ministério Público apurou que as irregularidades nas obras de engenharia civil e sanitária têm causado prejuízos aos microssistemas hídricos e afluentes do rio Paranaíba, sem descartar as reclamações de vários cidadãos sobre o processo erosivo instalado. Igualmente, conforme a ação, a subtração de áreas que deveriam ser vertidas aos interesses comunitários e públicos causam prejuízos ao bem-estar dos residentes e enriquecimento ilícito dos agentes particulares citados na ação.

Para os promotores de Justiça Bernardo Jeha, Carolina Frare e Athaide Peres, é "importante a correção judicializada dos aspectos sensíveis de loteamentos, ainda que aprovados pelo Município, para a restauração plena das objetividades do urbanismo e da própria isonomia entre os diversos empreendimentos de loteamentos no Alto Paranaíba”.

Ainda segundo os promotores de Justiça, “outro aspecto relevante é a proteção dos cursos de águas públicos que vem padecendo com as voçorocas instaladas e mapeadas. Por tantas, é um disparate o próprio Município bulir as regras da União e do Estado para o tema, posta a ausência de regras locais próprias, menosprezando os lídimos interesses coletivos da população de Carmo do Paranaíba”. O valor da causa é de R$ 10 milhões.

Fonte: Ascom MPMG

Últimas Notícias

Coopatos celebra a conquista do troféu "Prata" no Prêmio SomosCoop - Excelência em Gestão 2025

Veja mais

Câmeras de segurança registraram tremor de terra que assustou moradores da região

Veja mais

Prefeitura assina ordens de serviço para revitalização do Teatro, de monumentos históricos e para construção de ponte

Veja mais

Polícia Militar lança “Operação Filhos de Minas” para reforçar segurança do comércio em Patos de Minas

Veja mais

Homem é preso em flagrante após arrombar padrão de energia e tentar cortar fiação com faca

Veja mais

Defesa Civil emite alerta para tempestades e grandes volumes de chuva em Patos de Minas

Veja mais