Mesmo com aumento de casos, 20 servidores da saúde têm contratos não renovados em Patos de Minas

A Prefeitura Municipal disse que não se trata de demissões, mas sim de contratos que não serão renovados.

Cerca de 40 servidores da saúde não terão seus contratos renovados pelo município nos próximos dias. O Patos Hoje recebeu a denúncia de uma servidora que não quis se identificar relatando a situação. De acordo com ela, os contratos que estão sendo encerrados são de servidores que trabalham no combate à pandemia da Covid-19. A Prefeitura Municipal disse que não se trata de demissões, mas sim de contratos que não serão renovados. E reforçou que apenas 20 contratos serão encerrados.

Patos de Minas chegou a casa de 104 mortes e mais de 5 mil casos de coronavírus. De acordo com o boletim divulgado ontem (27), 68 pessoas estavam internadas e no Hospital Regional apenas um leito de UTI estava disponível. Apesar desses números, cerca de 20 profissionais de saúde, que trabalham no combate à doença, foram informados que seus contratos de serviço não seriam renovados.

De acordo com o questionamento recebido pelos Patos Hoje, 20 profissionais já foram dispensados e outros 20 ainda serão. A Prefeitura Municipal enviou uma nota para nossa reportagem dizendo que os profissionais não foram pegos de surpresa, pois sabiam que seus contratos eram temporários. Além disso, segundo a prefeitura, a medida foi tomada devido ao encerramento dos atendimentos de covid-19 na UPA e, sendo assim, houve excesso no quadro de funcionários.

Veja a nota da Prefeitura Municipal na íntegra:

Ressaltamos que não são demissões, são encerramentos de contratos temporários.

Quanto à dispensa de 20 profissionais contratados em razão da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria Municipal de Saúde informa:

A medida é resultado da transferência do Centro de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19 (anexo à UPA) para o Hospital de Campanha a partir de 1º de fevereiro. Com essa unificação dos serviços num só local, já era previsto que alguns servidores ficariam excedentes no quadro e poderiam ser dispensados;

A otimização dos recursos com atendimento e tratamento a pacientes com a doença faz-se necessária, tanto para a prefeitura continuar tendo condições de oferecer o serviço quanto porque os recursos enviados pelo Governo federal em 2020 para essa finalidade são finitos e a maior parte já foi usada, sobretudo para custeio da folha de pagamento de profissionais contratados para essa finalidade;

Todos os profissionais admitidos em razão da pandemia estão, desde o início, cientes que o contrato deles é temporário, podendo ser renovado a critério da administração municipal. Portanto não estão sendo "pegos de surpresa", até mesmo porque é sabido que o Centro de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19 (anexo à UPA) e o Hospital de Campanha são estruturas temporárias;

Em um primeiro momento, serão 20 dispensas; não há, por ora, previsão de encerramento de mais contratos. Vale ressaltar que, mesmo com a redução da equipe, o Hospital de Campanha mantém profissionais suficientes para garantir a qualidade do serviço oferecido e o funcionamento dos 23 leitos clínicos e nove UTIs.

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