Mãe acusa a escola de não prestar assistência para o filho que quebrou o braço durante as aulas

Uma mãe, de 27 anos, procurou a Base Móvel da Orla da Lagoa após o filho, de 10 anos, ter sofrido uma fratura no braço direito na Escola Municipal Maria Inêz Rubinger de Queiroz, no bairro Ipanema. Segundo a mãe, o filho disse que havia contado para a professora que ele estava sentindo dores no braço, porém a escola não comunicou a mãe e nem acionou o SAMU.

Segundo a mãe, na última quinta-feira (27), o filho chegou em casa reclamando de fortes dores no braço direito e contou que havia caído no horário do recreio, que acontece por volta de 9h30. O estudante contou que ele tinha avisado para a professora que ele estava com muita dor no braço. A professora teria levado a criança de volta para sala, onde ele permaneceu assistindo a aula, sem que fosse prestado socorro ao aluno.

A mãe levou o filho até um hospital particular de Patos de Minas, onde foi constatada a fratura. Ela disse que a direção da escola não ligou para falar sobre o ocorrido. A mãe indignada procurou a Polícia Militar para registrar o Boletim de Ocorrência. Segundo a mulher, ela foi até a escola, para saber o motivo de não terem ligaram para ela e recebeu a justificativa de que o filho teria dito para as professoras que a mãe estava no trabalho.

Por meio de nota a Prefeitura Municipal de Patos de Minas informou que a Secretaria Municipal de Educação está tomando as medidas necessárias. Confira a nota completa: “A Prefeitura de Patos de Minas lamenta o incidente ocorrido em uma de nossas escolas municipais. Reforçamos que a conduta nas instituições da rede é entrar em contato com os responsáveis mediante qualquer situação excepcional. Diante do ocorrido, a Secretaria Municipal de Educação está tomando as medidas necessárias para apurar o caso e reforçar os procedimentos de comunicação entre a escola e os responsáveis”.