Ludimila Falcão faz coro com produtores e cobra investimentos para levar energia ao campo

Em entrevista ao Patos Hoje nessa segunda-feira (11), a parlamentar destacou os altos custos dos agricultores com combustível para geradores para suprir a falta de energia elétrica.

A deputada estadual Ludimila Falcão (PODE) vem alertando para a possibilidade de fuga de investimentos do agronegócio no Noroeste de Minas caso a Cemig não consiga suprir as demandas de energia elétrica da região. Em entrevista ao Patos Hoje nessa segunda-feira (11), a parlamentar destacou os altos custos dos agricultores com combustível para geradores para suprir a falta de energia elétrica.

“Estive aqui pelo menos três vezes para conversar com os produtores rurais sobre os problemas de distribuição de energia e alguns deles se mostraram decepcionados e manifestaram a intenção de transferir seus negócios para a região de Cristalina, em Goiás. Disse a eles para não fazer isso e me comprometi a atuar para resolver essa deficiência, o que tenho feito desde então”, disse Ludimila Falcão.

Segundo a deputada Ludimila Falcão, atualmente, os produtores estão gastando três vezes mais do que deveriam para pôr em funcionamento equipamentos que necessitam de eletricidade, como os pivôs de irrigação. Segundo ela, para cada R$ 3 que um produtor do Noroeste investe na compra de óleo diesel para funcionamento dos geradores, ele poderia economizar R$ 2 com o uso de energia elétrica, gastando apenas R$ 1.

O problema é que a Cemig não consegue fornecer energia para as propriedades rurais, que estão cada vez mais bem equipadas e demandando mais eletricidade. “Quando estive aqui a primeira vez, ainda na campanha eleitoral, me falaram que pivô de irrigação no Noroeste funciona igual pisca-pisca, liga um e desliga 10, justamente pela insuficiência da rede de distribuição da Cemig”, disse ela.

Ludimila Falcão lembrou a reuniu que teve com o presidente da Cemig, Reynaldo Passaneli Filho, e disse que está cobrando constantemente mais investimentos por parte da Companhia. “Sei que a Cemig está investindo. Conheço os planos de investimento até 2024. No final do ano serão entregues duas subestações no Noroeste. Em 2024, serão mais duas subestações que entrarão em operação, totalizando 64 megawatts, mas ainda é insuficiente para as demandas da região”, disse ela.

Ludimila disse que vai continuar cobrando mais investimentos da Cemig para resolver o problema da falta de energia na região. Além das propriedades rurais, a deputada lembrou de empresas que estão tendo que utilizar geradores por falta de energia, como é o caso da KWS.

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