Loja feminina mostra imagens e explica atendimento após ser chamada de racista nas redes

Como a loja é apenas de roupas femininas, homens não podem ficar na área reservada dos provedores.

A gerente de uma loja de roupas femininas em Patos de Minas está transtornada com uma publicação que gerou diversos comentários ofensivos nas redes sociais. Cleide de Oliveira Melo mostrou as imagens de câmeras de segurança da loja e disse que a cliente interpretou muito mal a solicitação da vendedora. Como a loja é apenas de roupas femininas, homens não podem ficar na área reservada dos provadores.

O fato ganhou uma grande repercussão nas redes sociais. Foram mais de mil curtidas, centenas de compartilhamentos e dezenas de comentários. No entanto, Cleide explicou que a história foi muito diferente do que a cliente contou. Mostrando as imagens de câmeras de segurança, a gerente disse que apenas pediu para o irmão da cliente, que possui síndrome de down, esperar do lado de fora do vestiário, porque ali só poderiam ficar mulheres.

O único homem que trabalha na loja fica no caixa. Para justificar isso, as imagens mostram que, ao ouvirem a solicitação da vendedora e resolverem sair da loja, o funcionário vai até eles explicar que ele poderia ficar dentro da loja, só não poderia ficar no interior do vestiário, onde ficam os provadores femininos. A gerente explicou que o funcionário o pediu para sentar no puf que fica em frente ao caixa. No entanto, a cliente ficou muito revoltada e já saiu da loja deixando as roupas escolhidas.

A cliente disse nas redes sociais que a vendedora pediu para o irmão dela esperar fora da loja, enquanto ela experimentava roupas no provador, dizendo que houve discriminação. Uma foto dela com o irmão foi postada dizendo “Todos somos iguais”. O pai dela, Sebastião Alves, foi até a loja e nossa equipe de reportagem chegou a conversar com ele. Ele entendeu a explicação de Cleide, mas continuou acreditando na história apresentada pela filha. A gerente salientou que as vendedoras, nem qualquer funcionário tratou o filho dele com desrespeito ou preconceito.

Cleide salientou que é formada em pedagogia e nunca trataria alguém com deficiência de forma preconceituosa. Ela ressaltou que a cliente entendeu mal a solicitação feita pela vendedora. E a situação parece não ter sido bem isso mesmo que aconteceu. Simone Gomes Braga fez questão de salientar que é cliente da loja há muito tempo e destacou o respeito e atenção das vendedoras.

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