Professor de matemática acusado de estuprar aluna em sala de aula tem prisão preventiva decretada

A Secretaria de Estado de Educação também informou que ele já foi dispensado do cargo.

O professor de matemática de 35 anos acusado de estuprar uma aluna de 12 anos na sala de aula de uma escola estadual de Patos de Minas vai continuar preso. A justiça decretou a prisão preventiva dele por entender que o fato é muito grave: “aparentemente, ele se aproveitava da condição de professor para, então, praticar atos libidinosos contra crianças e adolescentes, isso dentro de sala de aula.” A Secretaria de Estado de Educação também informou que ele já foi dispensado do cargo.

O Patos Hoje mostrou o fato nessa sexta-feira (12). O professor, durante a aula de matemática, teria passado as mãos no seio, tórax e coxa de uma aluna durante a aula. Ele também teria assediado outros estudantes da escola. “Há evidências de que ele, pelo que consta dos autos, teria praticado outros atos libidinosos contra outras crianças/adolescentes, inclusive noutras datas”, justificou o magistrado salientando que uma testemunha relatou que mais quatro alunas e um aluno também teriam sido vítimas do professor.

O juiz também entendeu que o professor solto poderia reiterar os crimes. “Portanto, em liberdade, certamente continuará a praticar crimes, gerando perigo e desestabilização aos cidadãos deste município, sobreveste às crianças e adolescentes. Outro fundamento presente é a conveniência da instrução criminal, pois, se solto, o flagranteado certamente dificultará a instrução criminal, em virtude do receio de testemunhas e vítima em depor contra ele”, decidiu.

Com a prisão preventiva, ele ficará recluso sem prazo definido para a soltura. As investigações continuam para elucidar completamente os fatos, que envolvem situações muito fora do normal, como, por exemplo, pedir para os alunos ficarem de pé e orarem, em vez de ministrar os conteúdos. O inquérito policial deve ser concluído em 25 dias. Ele está sendo acusado de estupro de vulnerável, que tem pena de 8 a 15 anos de reclusão. Apesar de não ter havido conjunção carnal, a legislação entende que apenas praticar atos libidinosos com menores de 14 anos já configura o crime. Ele também foi demitido pela Secretaria Estadual de Educação e não vai mais atuar como professor da escola.

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