Jovem se desentende com a mãe do filho na rodoviária, entram em briga e os dois acabam na delegacia

Ela contou para os policiais que trabalha como prostituta e que pretendia ver o filho de 1 ano e 1 mês em Patos de Minas.

Uma tentativa de reconciliação não terminou bem na madrugada desta quarta-feira (03). O jovem de 28 anos teria saído de São Paulo para buscar a ex-companheira de 27 anos em Paracatu para voltarem a viver juntos. Porém, na rodoviária de Patos de Minas, quando o ônibus parou para novos embarques, os dois teriam se desentendido e entrado em luta corporal. Ela contou para os policiais que trabalha como prostituta e que pretendia ver o filho de 1 ano e 1 mês em Patos de Minas.

De acordo com informações da Polícia Militar, durante patrulhamento pelas proximidades do terminal rodoviário, foi acionada pelo vigilante que informou que havia um casal se agredindo próximo ao local onde ficam estacionados os táxis. Os policiais foram para o local e se depararam com o casal bastante exaltado, trocando acusações de agressão, perturbando os usuários da rodoviária e impedindo a circulação dos veículos na área de embarque e desembarque dos passageiros.

Eles foram abordados e submetidos a busca pessoal sendo localizados uma bucha e um cigarro de maconha dentro da bolsa pessoal da jovem. Perguntados sobre o que teria motivado os dois a se agredirem, o jovem informou que está morando na cidade de São Paulo, onde trabalha como polidor de carros, e que se deslocou até a cidade de João Pinheiro para buscar a jovem, pois os dois têm um filho em comum e ela teria manifestado interesse em ir para São Paulo para ficar com ele e o filho.

Contudo, ao chegarem em Patos de Minas para tomar o ônibus com destino à cidade de São Paulo, ela teria tido um surto, se exaltado e passou a se recusar a embarcar no ônibus. Ele disse ainda que não agrediu a jovem e que suas ações se limitaram a contê-la para que ela não se autolesionasse ou lesionasse outras pessoas ao seu redor. Ela também foi questionada, mas ela estava demasiadamente exaltada, apresentando sinais de ter feito uso de entorpecentes e não conseguiu responder de forma direta as perguntas que lhe eram dirigidas.

Mesmo assim, os policiais compreenderam que ela estava acusando o jovem de coagi-la para ir para São Paulo contra sua vontade. Ela disse à autoridade policial que o ex teria lhe prometido encontrar com o filho em Patos de Minas e isso não aconteceu, por isso se exaltou.

Os policiais observaram que ela estava com um hematoma próximo ao olho esquerdo e um corte no queixo e, quando perguntada sobre a origem dos ferimentos, ela relatou que trabalha como prostituta em uma boate e que há dois dias havia se envolvido em uma briga com outras prostitutas e que os ferimentos teriam sido causados pelas outras envolvidas na briga. Ela disse ainda que já havia tratado as lesões e dispensou atendimento médico.

Em virtude de seu estado emocional, ela não teve condições de responder ao formulário de avaliação de risco. Diante do fato, os dois receberam voz de prisão, foram informados sobre seus direitos e, em seguida, foram conduzidos para a delegacia da Polícia Civil para as demais providências.

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