IMA reforça recolhimento de agrotóxicos impróprios.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) formalizou o recolhimento de agrotóxicos obsoletos e impróprios para uso na agricultura.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) formalizou o recolhimento de agrotóxicos obsoletos e impróprios para uso na agricultura, por meio de assinatura de um convênio com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), que representa a indústria de agrotóxicos.
O recolhimento desses produtos, que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde da população, é feito pelo IMA desde 1994. A partir de agora, essa atividade passa a contar com uma parceria importante, o Inpev, e será baseado num plano de trabalho previsto no convênio de cooperação técnica.
Fica a cargo do IMA orientar seus servidores sobre os procedimentos de recolhimento, interditar nas propriedades rurais os agrotóxicos impróprios para uso, acondicioná-los em barricas ou tambores apropriados e lacrar, contratar, orientar e acompanhar o transporte para o local previamente estabelecido e indicar um coordenador técnico para o acompanhamento das atividades.
Já o Inpev se responsabilizará pelo armazenamento e transporte de agrotóxicos interditados pelo IMA, pelo destino final desse produtos, pelo fornecimento de barricas ou tambores apropriados para o acondicionamento dos agrotóxicos, envio de documentos e relatórios trimestrais dos produtos recolhidos. O pagamento das despesas referentes à contratação das empresas de transporte também é de responsabilidade do Inpev.
De acordo com o gerente de Defesa Vegetal do IMA, Nataniel Diniz Nogueira, além de realizar essas atividades, é importante também a conscientização dos produtores rurais e da população sobre os perigos e cuidados em lidar com esses produtos. “Por serem produtos químicos, os agrotóxicos não podem ser tratados de qualquer maneira. Existem cuidados a serem observados sobre a maneira correta de armazenar, usar e destinar as embalagens vazias”.
Os produtos obsoletos foram banidos por lei, sobretudo nas décadas de 70 e 80, o BHC é o mais conhecido deles. Já os produtos impróprios para uso são aqueles com data de validade vencida, usados em culturas não registradas, danificados e que também tenham sido apreendidos pelo poder público.
Expectativa
Além de Minas Gerais outros nove estados também estão envolvidos no projeto: Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O Inpev espera que a ampliação do recolhimento de agrotóxicos obsoletos e impróprios para uso resulte num recolhimento de cerca de 400.000 quilos até o fim do ano. Em 2006 e 2007, foram recolhidos 194.019 quilos, cerca de 100.00 por ano.
A fiscalização e a devolução de embalagens vazias são ações que demonstram compromisso do Governo de Minas com a preservação do meio ambiente e o bem estar da população.
Embalagens Vazias
Dados do Inpev, entidade sem fins lucrativos criada para gerir a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos, mostram que no primeiro semestre deste ano, Minas Gerais destinou mais de uma tonelada de embalagens e representou 8,6% das devoluções do país.
O número é semelhante ao mesmo período do ano passado, porém maior que em 2005 e 2006.
O recolhimento desses produtos, que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde da população, é feito pelo IMA desde 1994. A partir de agora, essa atividade passa a contar com uma parceria importante, o Inpev, e será baseado num plano de trabalho previsto no convênio de cooperação técnica.
Fica a cargo do IMA orientar seus servidores sobre os procedimentos de recolhimento, interditar nas propriedades rurais os agrotóxicos impróprios para uso, acondicioná-los em barricas ou tambores apropriados e lacrar, contratar, orientar e acompanhar o transporte para o local previamente estabelecido e indicar um coordenador técnico para o acompanhamento das atividades.
Já o Inpev se responsabilizará pelo armazenamento e transporte de agrotóxicos interditados pelo IMA, pelo destino final desse produtos, pelo fornecimento de barricas ou tambores apropriados para o acondicionamento dos agrotóxicos, envio de documentos e relatórios trimestrais dos produtos recolhidos. O pagamento das despesas referentes à contratação das empresas de transporte também é de responsabilidade do Inpev.
De acordo com o gerente de Defesa Vegetal do IMA, Nataniel Diniz Nogueira, além de realizar essas atividades, é importante também a conscientização dos produtores rurais e da população sobre os perigos e cuidados em lidar com esses produtos. “Por serem produtos químicos, os agrotóxicos não podem ser tratados de qualquer maneira. Existem cuidados a serem observados sobre a maneira correta de armazenar, usar e destinar as embalagens vazias”.
Os produtos obsoletos foram banidos por lei, sobretudo nas décadas de 70 e 80, o BHC é o mais conhecido deles. Já os produtos impróprios para uso são aqueles com data de validade vencida, usados em culturas não registradas, danificados e que também tenham sido apreendidos pelo poder público.
Expectativa
Além de Minas Gerais outros nove estados também estão envolvidos no projeto: Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
O Inpev espera que a ampliação do recolhimento de agrotóxicos obsoletos e impróprios para uso resulte num recolhimento de cerca de 400.000 quilos até o fim do ano. Em 2006 e 2007, foram recolhidos 194.019 quilos, cerca de 100.00 por ano.
A fiscalização e a devolução de embalagens vazias são ações que demonstram compromisso do Governo de Minas com a preservação do meio ambiente e o bem estar da população.
Embalagens Vazias
Dados do Inpev, entidade sem fins lucrativos criada para gerir a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos, mostram que no primeiro semestre deste ano, Minas Gerais destinou mais de uma tonelada de embalagens e representou 8,6% das devoluções do país.
O número é semelhante ao mesmo período do ano passado, porém maior que em 2005 e 2006.