Hospital, UPA ou UBS: Como saber onde buscar atendimento? Secretária de saúde explica

E uma dúvida muito comum entre a população é justamente qual unidade procurar em cada caso.


Dores no peito, febre, torção no pé, falta de ar, intoxicação alimentar, resfriado ou fratura. Esses são só alguns exemplos de problemas comuns de saúde que movimentam todos os dias as salas de espera de Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Pronto Atendimento (UPA) e ainda prontos-socorros de hospitais. E uma dúvida muito comum entre a população é justamente qual unidade procurar em cada caso. Mesmo que, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 85% dos problemas de saúde possam ser resolvidos sem a necessidade de ir a um serviço de emergência ou pronto-socorro, a maior parte da população ainda recorre, primeiro, à emergência hospitalar.

Nossa reportagem esteve na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Jardim Peluzzo e conversou com a secretária de Saúde, Ana Carolina Magalhães Caixeta em relação às portas de entrada corretas para cada situação. Segundo ela, mesmo com tantas informações, as pessoas ainda confundem os fluxos de atendimento. Ela esclareceu quando a pessoa deve procurar cada unidade de atendimento.

UBS

As Unidades Básicas de Saúde estabelecimentos que dão acesso a atendimentos de rotina, consultas, tratamentos, medicamentos gratuitos, vacinas e acompanhamento médico. Também é o caminho indicado para casos leves e moderados, como sintomas de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis.

A secretária ainda explicou que as UBSs contam com médicos de família que têm uma formação ampla e integrada, preparados para fazer o atendimento de pacientes de todas as idades.

UPA

Com o foco na atenção às urgências e emergências, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) têm funcionamento 24 horas por dia e todos os dias da semana. O atendimento é realizado pelo pronto-socorro, onde há uma equipe médica que investiga e trata doenças como hipertensão, febre alta, casos mais graves de covid, dores agudas entre outras. Na unidade, os médicos prestam atendimentos que controlam os sintomas e detalham o diagnóstico, permitindo que o paciente seja estabilizado e possa voltar para casa. Mas, em caso de não apresentar melhoras no estado de saúde, ele é encaminhado para um hospital.

Hospital Regional

Fraturas expostas, fortes traumas, infartos, convulsões, pneumonias, AVCs e hemorragias são situações que pedem um atendimento imediato. Segundo a secretária, o destino correto para ocorrências de alta complexidade como essas é o hospital, que atende os casos graves geralmente encaminhados Samu. Com uma equipe multiprofissional, os pacientes são acolhidos, avaliados e classificados por meio de uma triagem que segue recomendações mundiais.

Santa Casa

A Santa Casa de Misericórdia atende casos de média complexidade como por exemplo: cortes, quedas, pequenas torções e fraturas entre outros casos que não se enquadram na alta complexidade atendida pelo Hospital Regional. Além disso, a Santa Casa está atendendo também os pacientes de oncologia, recém credenciada.

Ana Carolina ressalta ainda que é preciso que a população entenda qual a porta certa de entrada para cada caso a fim de que a saúde em Patos de Minas seja mais eficiente, eficaz e os atendimentos com mais agilidade.

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