Hospital de Campanha ganha 4 UTIs para Covid-19, mas números mostram redução de leitos

A rede hospitalar está à beira do colapso e há o temor de que pacientes fiquem desatendidos.

A pandemia de coronavírus está caminhando para seu 11º mês e a previsão para as próximas semanas não é boa. O número recorde de casos de coronavírus em Patos de Minas e na região voltou a exigir cumprimento rigoroso das medidas de prevenção. A rede hospitalar está à beira do colapso e há o temor de que pacientes fiquem desatendidos.

Para ampliar atendimento, a Prefeitura Municipal decidiu abrir novos 4 leitos de UTI no Hospital de Campanha. Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal, os quatro novos leitos de UTI não são os mesmos de reabilitação anunciados na gestão passada. “Esses, na verdade em número de três, continuam ativos no Hospital de Campanha”, disse.

A partir da abertura dessas novas 4 vagas, o Hospital de Campanha contará com 13 leitos de UTI e 15 clínicos. Ainda segundo a Assessoria, as novas UTIs não estarão, pelo menos a princípio, credenciadas ao SUS, portanto serão mantidas com recursos do município. O Prefeito Luís Eduardo Falcão disse que está trabalhando para ampliar o atendimento e, se depender da Prefeitura, ninguém ficará desamparado.

A Assessoria informou que o custo médio desses quatro leitos de UTI será de R$ 300 mil por mês. Levando em conta esse valor, as outras 9 UTIs, que estão sendo custeadas com recursos do SUS, somam mais R$675 mil. Na unidade, ainda há outros 16 leitos clínicos, conforme a administração atual. No dia 28 de janeiro, a Prefeitura Municipal havia informado que havia 23 leitos clínicos e 9 UTIs no Hospital de Campanha.

De acordo com a administração passada, que montou o Hospital de Campanha, inaugurado no dia 17 de julho, estavam funcionando na unidade 9 UTIs, 10 leitos intermediários e mais 20 leitos clínicos. Também funcionavam serviços de hemodiálise, raio X e fisioterapia cardiorrespiratória.

No Centro de Enfrentamento à Covid-19, em anexo à UPA, desabilitado nesta semana, havia cinco leitos de emergência – com monitores, bombas de infusão e dois ventiladores mecânicos – e também possuía oito vagas ambulatoriais, equipadas com pontos de oxigenoterapia. Conforme os números apresentados pelas duas gestões, houve redução no número de leitos, principalmente com relação a atendimentos clínicos.

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