Homem é morto em apartamento no centro de Patos de Minas; companheira é presa
Uma mulher trans, que seria a companheira dele, foi levada para a Delegacia para prestar esclarecimentos.
Um homem foi assassinado durante a madrugada deste sábado (01) em Patos de Minas. O crime aconteceu em um apartamento localizado na rua Major Jerônimo, bem no centro da cidade. Uma mulher trans, que seria a companheira dele, foi levada para a Delegacia para prestar esclarecimentos.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o apartamento todo revirado. Havia bastante pratos quebrados. A informação é de que os moradores estavam realizando uma confraternização e se desentenderam. Os policiais encontraram vestígios de uso de álcool e drogas.
O local foi preservado para os trabalhos de perícia. O homem não apresentava ferimentos aparentes, feitos por faca ou tiro. A suspeita é de que ele tenha sido morto por estrangulamento.
Após os trabalhos periciais, o corpo do homem assassinado foi levado para o IML. Ele foi identificado como Paulo Ricardo Leal Oliveira, de apenas 23 anos.
As invenstigações avançaram e existe a posibilidade de a morte ter sido por legítima defesa. Foi verificado que a companheira dele teria sido ferida na mão quando ela tentou tomar dele uma faca porque ele apresentava comportamento agressivo. Após isso, ela chegou a enviar um áudio para a mãe dele a questionando sobre o comportamento de Paulo Ricardo e temendo que ele pudesse fazer algo com ela.
Em resposta, a mãe repreendeu o filho e ele confirmou que havia lhe baixado "alguns espíritos". No entanto, ele voltou a ficar agressivo, provavelmente pela mistura de álcool e droga, e o casal entrou em luta corporal. Para tentar contê-lo, ela conseguiu aplicar um "mata-leão" para apága-lo, no entanto, ele acabou morrendo por asfixia.
Após ele apagar, ela ligou para a mãe dela de imediato, tentou passar álcool no rosto dele para ver se ele acordava e se entregou à polícia. As outras pessoas que estavam na casa fugiram quando a briga começou e não teriam tido participação na morte. O delegado de plantão vai avaliar o caso para concluir o que aconteceu de fato no apartamento e tomar as demais providências.