Gato por lebre? Perícia preliminar mostra que papelotes de jardineiro não eram cocaína

O jardineiro que estava com a droga foi liberado.

A perícia da Polícia Civil mostrou que as dezenas de papelotes apreendidas não eram cocaína.

Ironicamente, até os usuários de droga vêm sendo enganados em Patos de Minas. A perícia técnica da Polícia Civil mostrou em uma análise preliminar que as dezenas de papelotes apreendidas pela Polícia Militar nessa quarta-feira (06) não eram cocaína. O jardineiro que estava com a droga foi liberado.

Kesser Bruno Alves Nunes, de 35 anos, foi preso com substância semelhante a cocaína e prontinha para o comércio. A droga havia sido apreendida quando os policiais suspeitaram de Kesser em um veículo na região do Cristavo. Em um esconderijo no automóvel em que ele estava, os policiais encontraram 9 papelotes.

Diante disso, os policiais foram até a residência do rapaz, no Bairro Céu Azul, e acabaram encontrando mais 21 porções da substância.  Ele foi levado para a delegacia e, de acordo com os policiais que registraram a ocorrência, o rapaz confirmou para eles que estava vendendo a droga por R$10,00 cada papelote.

No entanto, de acordo com o Delegado Alex Miler, autoridade policial que ouviu o acusado, Kesser negou que estaria traficando. Para concluir a situação a favor do suspeito, a perícia técnica, ao submeter a substância ao reagente, verificou que o produto não se tratava de cocaína. Quanto à maconha apreendida com ele, ficou comprovada.

O delegado informou que, com relação ao tráfico de drogas, teve que liberá-lo e ele vai responder o processo em liberdade. No entanto, Kesser ainda não foi totalmente inocentado. Segundo Alex, uma nova perícia mais aprofundada será realizada para confirmar se substância é ou não é ilícita. Quanto ao uso de drogas não houve dúvida.

Toda esta situação gerou uma pergunta curiosa. Será que o investigado estava vendendo gato por lebre? O delegado explicou que, para ganhar mais dinheiro, os traficantes vêm acrescentando cada dia mais substâncias à droga e isso acaba mudando a propriedade do entorpecente. Se for comprovado que não é cocaína, ele será inocentado.

Autor: Farley Rocha

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