Funcionários de empreiteira cruzam os braços e param obras na cidade

Os funcionários da Araguaia Engenharia se reuniram na manhã desta sexta-feira e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.


Nenhum funcionário foi para obra que está sendo realizada na avenida Ivan Borges Porto.
Os funcionários da Araguaia Engenharia se reuniram na manhã desta sexta-feira (15) e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Eles reclamam que estão com os salários atrasados. A empreiteira é responsável pela execução de obras em Patos de Minas e atualmente realiza a canalização da avenida Ivan Borges Porto.

Mais de 30 funcionários aderiram à paralisação. Eles reclamam que estão sem receber o adiantamento do dia 20 de Janeiro e que ainda não receberam o salário do mês. Além disso, os profissionais alegam que não recebem o vale alimentação desde dezembro e que o reajuste acertado no final do ano passado não foi repassado aos salários e ao abono natalino.

Com os salários atrasados, os funcionários da empreiteira reclamam que enfrentam dificuldades. “Tem gente aqui que está com prestação de carro atrasado, pagando juros, outros pagam aluguel e tem funcionário com a pensão alimentícia atrasada”, reclamou um dos profissionais.

Os funcionários da empreiteira disseram que a empresa prometeu pagar no início da semana, mas o dinheiro não saiu. Eles esperavam que o acerto saísse nesta sexta-feira (15). Como isso não aconteceu os profissionais decidiram paralisar as atividades. Hoje de manhã nenhuma máquina saiu do pátio da empresa.

A principal obra da Araguaia Engenharia na cidade é a canalização da avenida Ivan Borges Porto. O serviço está parado há quase um mês e se tornou motivo de reclamação por parte dos moradores. Com o trânsito liberado parcialmente, a poeira toma conta dos imóveis. Isso sem falar no mau cheiro de esgoto que toma conta do lugar.

Os funcionários alegam que só vão retornar ao trabalho depois de receberem os salários. A empresa estaria com dificuldades para receber obras realizadas para algumas prefeituras. A nossa produção entrou em contato com a direção da empresa e ainda não obteve resposta.

Autor: Maurício Rocha

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