Funcionária que ingeriu vidro de clonazepam diz que foi difamada após internação no Regional

A jovem resolveu denunciar para que outras pessoas não recebam o mesmo atendimento.


Uma vendedora de Patos de Minas procurou o Patos Hoje nesta sexta-feira (03) e denunciou o tratamento que teve no Hospital Regional Antônio Dias. Ela disse que teve o cigarro apagado com um tapa e ainda foi difamada para o gerente onde ela trabalha. A jovem resolveu denunciar para que outras pessoas não recebam o mesmo atendimento.

Preferindo não se identificar, ela contou que sofre com bipolaridade, crise de ansiedade e depressão. Por volta das 15h00 dessa quinta-feira (02), enquanto trabalhava, ela acabou ingerindo um vidro de clonazepam, medicamento para tratamentos de distúrbios de ansiedade como síndrome do pânico, ansiedade generalizada e ansiedade social.

Após o episódio, ela foi levada para o Hospital Regional e praticamente não viu mais nada até acordar por volta das 10h00 desta sexta. Como é fumante, ela já saiu e foi até um jardim para fumar. No entanto, segundo ela sem saber que era proibido, um segurança do hospital veio e apagou o cigarro dela no tapa. “Ele me agarrou no braço”, disse apontando para onde ele teria segurado.

Ela confessou que estava errada por ter fumado no local, mas questionou que ele deveria ter tido a educação de pedir para apagar o cigarro. A vendedora disse que, com isso, empurrou o segurança. Após receber alta médica, ela foi questionar a direção sobre o tratamento e acabou entrando em atrito com o chefe da segurança. Ele disse que ela teria agredido o segurança.

Após isso, veio outro problema. Ela contou que, ao entregar o atestado na empresa onde trabalha, o gerente dela contou que recebeu uma ligação de uma colaboradora do Hospital Regional relatando toda a situação por que ela estava internada lá, ainda dizendo que a empresa não poderia tê-la como funcionária porque ela estava transtornada. “Ela quis me prejudicar. Esse não é o papel de um hospital. Eu estava uniformizada e ela agiu de má fé. Contou algo sigiloso que envolve paciente e o hospital”, disse.

Por fim, ela pediu que isso não mais aconteça. “Que eles não façam mais isso, atrapalhando a vida das pessoas por mera fofoca e que isso não ocorra novamente”, relatou. Segundo ela, o gerente dela é muito compreensivo com ela e entende seu esforço, no entanto continua com medo de perder o emprego.

O Patos Hoje entrou em contato com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais-FHEMIG- que mantém o Hospital Regional Antônio Dias, e recebeu o seguinte posicionamento: "A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informa que, conforme as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não pode disponibilizar qualquer dado relacionado à condição clínica da paciente. Portanto, orientamos que reclamações desse tipo sejam levadas pela usuária à Ouvidoria da unidade, cujo link se encontra na página oficial da instituição (www.fhemig.mg.gov.br/ouvidoria) ."

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