FHC admite contrato com Brasif, mas espera manifestação da empresa

A acusação é de que FHC teria se utilizado de um contrato fictício com a empresa para enviar ao exterior recursos para ajudar a jornalista com quem teve filho

O Contrato fictício sirviria para enviar ao exterior recursos para ajudar a jornalista Mirian Dutra, com quem manteve um relacionamento nos anos 1980 e 1990, a pagar despesas do filho Tomás Dutra Schmidt

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) admitiu por meio de nota, nesta quinta-feira (18), a existência de um contrato com a Brasif S.A. Exportação e Importação. Ele afirmou, no entanto, não ter condições de se manifestar sobre a acusação, revelada pela Folha de S.Paulo, de que teria se utilizado de um contrato fictício com a empresa para enviar ao exterior recursos para ajudar a jornalista Mirian Dutra, com quem manteve um relacionamento nos anos 1980 e 1990, a pagar despesas do filho Tomás Dutra Schmidt.

A transferência foi feita, segundo Mirian, por meio da assinatura do contrato fictício de trabalho, celebrado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro de 2006.

FHC afirma que vai esperar a empresa se manifestar. "Com referência à empresa citada no noticiário de hoje, trata-se de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual não tenho condições de me manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários."

FHC nunca falou de assunto de filho comigo', afirma ex-senador

Em resposta à Folha de S.Paulo nesta quarta (17), o ex-presidente negou a informação de que teria bancado Tomás por meio de uma empresa, como Miriam afirmou.

Na mesma nota, FHC admite manter contas no exterior, ter mandado dinheiro para Tomás e ter lhe presenteado recentemente com um apartamento de 200 mil euros em Barcelona, na Espanha.

O ex-presidente diz que os recursos enviados a Tomás provêm de "rendas legítimas" de seu trabalho, depositadas em contas legais e declaradas ao Imposto de Renda. Segundo ele, as contas estão "mantidas no Banco do Brasil em Nova York e Miami ou no Novo Banco, em Madri, quando não em bancos no Brasil".

"Nenhuma outra empresa, salvos as bancárias já referidas, foi utilizada por mim para fazer esses pagamentos", afirma FHC.

O ex-presidente diz ainda que o repasse dos recursos para que Tomás comprasse o apartamento em Barcelona foi feito por meio de transferências de sua conta bancária no Bradesco "com o conhecimento do Banco Central" brasileiro.

Fonte: OTempo

Últimas Notícias

Primeira pesquisa com Falcão na disputa mostra bom desempenho ao Governo de Minas; Cleitinho lidera

Veja mais

Síndica de edifício tem porta danificada e moradores são agredidos após reclamarem de barulho de festa

Veja mais

Acidente de trânsito em Patos de Minas termina em briga e prisão por embriaguez ao volante

Veja mais

Policiais abordam carro com motorista buzinando de forma indiscriminada durante Corrida do Renascer Natalino e dois acabam presos

Veja mais

DB Agricultura e Pecuária reúne colaboradores e inicia as comemorações de 50 anos

Veja mais

Proprietário de imóvel que praticava sextorsão contra inquilina é alvo de operação da Polícia Civil

Veja mais