Falcão explica decreto que obriga colocação de chips em animais e propõe subsídio da Prefeitura

A medida gerou polêmica e muita gente reclamou por mais um gasto para a população que já está bastante sacrificada pela alta sem precedentes da inflação e a queda do poder de compr

O prefeito Luís Eduardo Falcão falou sobre o Decreto Municipal que assinou obrigando os proprietários de cães e gatos em Patos de Minas a instalarem chips em seus animais de estimação. A medida gerou polêmica e muita gente reclamou por mais um gasto para a população que já está bastante sacrificada pela alta sem precedentes da inflação e a queda do poder de compra.

Falcão explicou que a obrigatoriedade de instalação de chips nos animais de estimação foi instituída por uma Lei Municipal aprovada em 2020. Segundo ele, o Decreto Municipal apenas regulamenta o que está estabelecido na lei. “Em primeiro lugar o decreto, obviamente, não foi tirado da minha cabeça, a gente não tirou isso do nada. O Decreto é para regulamentar uma Lei Municipal, que já existe, que é de 2020”, explicou.

Segundo o prefeito Falcão, além da Lei Municipal que institui a microchipagem dos animais de estimação, também já existe uma Lei Estadual em vigência e um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC – firmado entre o município e o Ministério Público com esse compromisso de microchipagem e identificação dos animais.

O chefe do executivo explicou que este procedimento faz parte de uma política pública nacional de conter a proliferação de cães e gatos na cidade. Falcão disse que o município tem feito um esforço em parceria com a ASPAA para fazer a castração e a microchipagem dos animais abandonados e de famílias carentes. “A ASPAA recebia R$ 10 mil por mês. Nós acabamos de celebrar um convênio de R$ 360 mil até o final do ano que vem”, afirmou o chefe do executivo.

Diante da polêmica de impor mais um gasto para a população, o prefeito disse que pretende buscar recursos para subsidiar a compra dos chips. Segundo Falcão, o município está estudando a possibilidade de adquirir de 20 a 30 mil chips para que a própria Prefeitura faça a instalação dos chips sem custo para o proprietário do animal.

Pelo Decreto, os tutores têm 180 dias (a contar de 16 de maio) para providenciar a microchipagem. Esse prazo é prorrogável por igual período, desde que devidamente justificado pela Vigilância em Saúde Ambiental/ Centro de Controle de Zoonoses.

Últimas Notícias

Batida frontal na BR 251 mata 4 pessoas na divisa de Minas Gerais com Goiás

Veja mais

Foragido da justiça é preso com crack e maconha após denúncia em Patos de Minas

Veja mais

Cerca de 20 hectares da Mata do Cachorro foram afetados pelas queimadas nos últimos dias

Veja mais

Você sabe quando sua fatura da Cemig é feita pela média? Saiba por que e como isso acontece

Veja mais

Uma semana após ser aberta para visitação represa de Presidente Olegário aparece vazia

Veja mais

Crianças ateiam fogo em colchão e chamas destroem barracão no fundo de uma casa, em Patrocínio

Veja mais