Falcão explica ações para reduzir população de rua e pede que as pessoas não deem esmolas

Durante apresentação do balanço dos 100 primeiros dias do segundo mandato, o prefeito Luís Eduardo Falcão falou sobre as ações que estão sendo adotadas pela Administração Municipal para resolver esse grave problema.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Patos de Minas tinha no final do ano passado pelo menos 123 pessoas vivendo em situação de rua. Esse número é bastante variável e desafia o poder público. Durante apresentação do balanço dos 100 primeiros dias do segundo mandato, o prefeito Luís Eduardo Falcão falou sobre as ações que estão sendo adotadas pela Administração Municipal para resolver esse grave problema.

Segundo o chefe do executivo, toda semana é feita uma abordagem social nos locais de aglomeração dos moradores em condição de rua, com a participação das secretárias de Desenvolvimento Social, de Saúde, de obras e também da Polícia Militar. Nessas abordagens, são oferecidos lugar pra tomar banho, dormir e pra se alimentar, emprego e passagem de volta para o lugar de origem. Falcão explicou, no entanto, as pessoas precisam querer.

Falcão disse que cerca de mil pessoas são enviadas para os seus lugares de origem todos os anos e explicou que o problema só não é maior por causa dessas ações. Ele justificou dizendo que o número crescente de moradores em situação de rua é um problema mundial, que ocorre inclusive em países de primeiro mundo, como nos Estados Unidos. “A Califórnia que é o Estado mais rico dos Estados Unidos, mais rico inclusive que o país nosso, o Brasil, tem o maior número de usuários de drogas nas ruas”, afirmou.

O chefe do executivo patense explicou que ainda não há uma solução para o problema. Segundo Falcão, são pessoas doentes, com o problema sério do vício em drogas e que só podem ser internadas se quiserem, uma vez que a legislação não permite a internação involuntária.

De acordo com o prefeito, a população pode ajudar não dando esmolas para essas pessoas. Falcão explicou que tudo que é oferecido é trocado por droga e que, portanto, ao dar dinheiro ou outra ajuda, essa pessoa vai estar contribuindo para manter o vício dessa pessoa.

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