Explosão de casos de leishmaniose preocupa autoridades e deixa população em alerta, em Patos de Minas

Sobradinho, Guanabara e Novo Horizonte são os bairros com mais registros das doenças.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Patos de Minas está preocupado com o aumento alarmante de casos da leishmaniose canina. Os casos da doença tiveram um salto de 8 para 79 casos, em 2024. A doença é incurável e o melhor tratamento é a prevenção. Em humanos, os casos triplicaram. Sobradinho, Guanabara e Novo Horizonte são os bairros com mais registros das doenças.

O Patos Hoje conversou com médicos veterinários do CCZ de Patos de Minas. Rafael Araújo contou que os casos de leishmaniose são acompanhados desde 2018. Entre o primeiro ano de acompanhamento até 2023, a média de casos era de 8 anuais e os animais vieram de outros municípios. Em 2023, o primeiro caso de um animal que vive no munícipio foi detectado.

Em 2024, um dado chamou a atenção e tem preocupado o CCZ de Patos de Minas. Os casos aumentaram de 8 para 79. Sobradinho, Guanabara e Novo Horizonte são os bairros com mais registros das doenças. Os casos em humanos triplicaram, aumentando de 1 para 3, em 2024. O médico veterinário acredita que existe mosquitos contaminados com a doença, em Patos de Minas.

Driele Souza explicou que a leishmaniose é causada pelo protozoário Leishmania infantum que pode estar presente no mosquito-palha e, ao picar algum animal ou ser humano, transmite a doença. A médica veterinária explicou que os sinais clínicos mais comuns são:

Emagrecimento;

Perda do apetite;

Mucosas hipocoradas;

Vômito e diarreia;

Febre;

Dermatite em ponta de orelha, focinho e corpo;

Conjutivite (secreção nos olhos);

Sangramento no nariz;

Dificuldade em se locomover.

Caso o tutor observe alguns desses sinais clínicos nos pets, o recomendado é entrar em contato com o CCZ, que os agentes irão até a residência fazer o teste rápido. Em caso de diagnóstico, o tratamento é realizado apenas em clínicas particulares na cidade.

Os médicos veterinários alertaram que a doença é incurável e com alta taxa de mortandade. O melhor tratamento é a prevenção. O mosquito-palha é nativo no Brasil e costuma viver próximo de locais onde há presença de matérias orgânicas em decomposição.

A recomendação é que os tutores mantenham os quintais limpos e adquiram coleiras impregnadas com deltametrina ou flumetrina. A coleira com os repelentes tem duração de 4 meses. Outra recomendação é que os tutores evitem passear com os animais nos finais de tarde e à noite. Os seres humanos podem se prevenir passando repelentes.

Caso houver dúvidas, o CCZ de Patos de Minas atende por meio do (34) 3822-9624.


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