Expedição leva vereadores para ver de perto a degradação do Rio Paranaíba em Patos de Minas

Acompanhados da Polícia Militar de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros, os vereadores entraram em embarcações nos fundos do Jardim Paulistano.

Acompanhados da PM de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros, os vereadores embarcaram nos fundos do Jardim Paulistano e desceram o Rio em direção à Ponte do Bigode. (Imagens: Maurício Fernandes)

O Patos Hoje mostrou na última segunda-feira (11), a situação preocupante do Rio Paranaíba. Um dia depois, os vereadores decidiram formar uma comissão para ver de perto a degradação do leito e das matas ciliares ao longo trecho que passa pelo perímetro urbano de Patos de Minas. Ao longo de toda a extensão do Rio Paranaíba, esta é a parte mais prejudicada.

Acompanhados da Polícia Militar de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros, os vereadores entraram em embarcações nos fundos do Bairro Jardim Paulistano e desceram o Rio em direção à chamada Ponte do Bigode. O que mais chamou a atenção dos vereadores é o que todo mundo já sabe, a poluição das águas pelo despejo de esgoto nas águas do rio.

Com o atraso nas obras da estação de tratamento de esgoto da Copasa, quase todo o esgoto produzido em Patos de Minas é despejado nas águas do Rio Paranaíba. O vice-prefeito Paulo Mota, que também participou da expedição, disse que o município não tem condições financeiras de assumir o serviço e que vai cobrar da Companhia.

Mas os problemas do Rio Paranaíba vão além da poluição da água. Após anos de descaso e destruição, o leito do rio ficou assoreado. Matas ciliares foram destruídas para dar lugar às pastagens e lavouras e os pivôs de irrigação instalados de forma descontrolada sugam boa parte da água do Paranaíba. Muitas nascentes que abasteciam o Paranaíba simplesmente deixaram de existir.

No leito do Rio é possível encontrar de garrafas pet a pneus velhos. Como já foi mostrado pelo Patos Hoje, existe uma cerca no meio do Paranaíba  nos fundos do Bairro Copacabana. Ao longo do percurso muitos peixes e animais mortos foram encontrados. O mau cheiro incomoda, mas o que mais preocupada é a quantidade reduzida de água. Em alguns momentos foi preciso descer do barco porque não havia água suficiente para navegação.

A expectativa é de que a expedição dê início a outras ações e a mobilização da sociedade para recuperar o Rio Paranaíba.

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