Especialista patense chama a atenção para fenômeno raríssimo da lua no final de janeiro

Ocorrerão a Lua Cheia, Super Lua, Lua Azul e a Lua de Sangue ou Vermelha, neste último caso não será visível no Brasil.

Ocorrerão a Lua Cheia, Super Lua, Lua Azul e a Lua de Sangue ou Vermelha.

Os admiradores da lua terão um motivo a mais para olhar para o céu na noite do dia 31 de janeiro. Nesta data, haverá 4 eventos simultâneos do satélite natural da Terra. Ocorrerão a Lua Cheia, Super Lua, Lua Azul e a Lua de Sangue ou Vermelha, neste último caso não será visível no Brasil. Os quatros fenômenos se coincidiram pela última vez há cerca de 150 anos.

Gilberto Dumont, membro da Associação Patense de Estudo e Pesquisa em Astronomia- APEPA, foi quem chamou a atenção para as “efemérides verdadeiras e raríssimas”. O astrônomo amador, pós-graduado em ensino de astronomia, destacou que as pessoas não precisam se preocupar com os efeitos do fenômeno. “Não será o fim do mundo”, contou.

Ele explicou o que realmente vai acontecer. O dia 31 será com Lua Cheia, ou seja, quando o satélite estará totalmente iluminado pelo sol. A lua ainda estará ao mesmo tempo próxima de seu perigeu que é quando ela fica mais perto da Terra. “Tais circunstâncias proporcionarão um aumento aparente em sua imagem e um brilho levemente mais intenso”, disse.

Como neste mês, será a segunda vez que ocorre a Lua Cheia, a primeira ocorreu logo no 1º dia de janeiro, acontecerá também a Blue Moon (Lua Azul), ou seja, a ocorrência de duas luas cheias no mesmo mês. E não para por aí. Por fim, a popularmente denominada Lua de Sangue ou Lua Vermelha que é na verdade um eclipse lunar, onde nosso planeta fica entre o Sol e a Lua, bloqueando a passagem da luz solar.

Nesta ocasião, ela adquire sim uma colocação avermelhada, justificando o apelido recebido. Porém, segundo Gilberto, este último fenômeno não será visível no Brasil, somente em alguns países da Oceania e América do Norte. A Lua surgirá no horizonte por volta das 20h do dia 31 de Janeiro. Gilberto ressaltou que a ocorrência de todos estes eventos numa mesma data se deu há cerca de 150 anos, ou seja, será a única oportunidade que os cerca de 7,5 bilhões de pessoas do mundo terão de ver o fenômeno.

Gilberto destacou que estão planejando um programa especial de observação com telescópios da lua neste dia. Os membros da APEPA devem se reunir para decidir como será apreciado o evento em Patos de Minas. “Podemos fazer na Praça do Coreto, por exemplo”, citou o especialista. Ele contou que será anunciado quando houver a definição.

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