Encontro avalia mudanças nos financiamentos habitacionais e no Minha Casa, Minha Vida

Os participantes também avaliaram as perspectivas de investimentos no setor da construção civil no município.

Os participantes também avaliaram as perspectivas de investimentos no setor da construção civil no município.

Representantes do  Sindicato da Indústria da Construção Civil de Patos de Minas – Sinduscon, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura Municipal se reuniram na sede da entidade para avaliar as mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida e as alterações em linhas de financiamentos habitacionais. Os participantes também avaliaram as perspectivas de investimentos no setor da construção civil no município.

Apesar da redução no subsídio oferecido pela Caixa Econômica Federal e das mudanças nas faixas de financiamentos habitacionais, a expectativa é de que haja um aquecimento do setor habitacional. O gerente Regional da Construção Civil da Caixa, Marcos França, informou que as novas regras em linhas de financiamento do FGTS e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) para pessoa física e também, para empresas entram em vigor no dia 1º de março.

Ele confirmou que houve uma redução no subsídio oferecido pela Caixa e alterações na faixa de beneficiários. Serão contempladas famílias com renda entre R$ 2.600,00 a R$ 4.000,00. “Outra mudança é que antes, o construtor (pessoa física) poderia financiar e vender o imóvel. Hoje, é preciso que seja pessoa jurídica, para contrair o crédito para o financiamento de imóvel para venda”, disse.

O secretário de Desenvolvimento Social, Eurípedes Donizete, enfatizou que há uma demanda de 4.700 habitações em Patos de Minas e que estas mudanças nas linhas de financiamento da Caixa, fazem com que a Administração busque formas de incentivo às famílias para a aquisição da casa própria.

“Vamos analisar a possibilidade de redução de impostos e taxas ou mesmo verificar áreas disponíveis para a implantação de Programas Habitacionais, para que os valores a serem pagos pelo mutuário sejam mais acessíveis, principalmente, porque as construtoras terão que fazer projetos mistos, para contemplar famílias na faixa de um salário e meio, ao limite de 150 casas e não superior a 50% das unidades do projeto e o restante para as famílias na faixa de 2 salários.”, comentou. Segundo Eurípedes, já existem propostas de aproximadamente 700 novas habitações. Dentre as iniciativas sugeridas está a aplicação de regras mais duras para lotes vagos e que não cumprem a sua função social.

O presidente do Sinduscon, José Carlos Borges dos Reis, destacou que as informações passadas incentivam os projetos de construtoras formalizadas e com atuação no município, entretanto, há pontos que podem ser melhores discutidos. “O grande desafio não é a construção de novos empreendimentos, mas sim, possibilitar que o mutuário consiga os recursos necessários para estes investimentos”, acrescentou.

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