Empresa de confecção demite mais de 70 funcionários de uma vez
A sede da União Sindical de Patos de Minas ficou bastante movimentada nesta sexta-feira (06).
A sede da União Sindical de Patos de Minas ficou bastante movimentada nesta sexta-feira (06). 72 profissionais do setor de confecções foram demitidos por uma única empresa nessa quinta-feira (5), reforçando ainda mais a crise vivida pelo setor. No mês de dezembro, quase todas as indústrias de confecção existentes na cidade já haviam feito demissões.
A Indústria de Confecções em Patos de Minas viveu o auge na década de 90. As dezenas de empresas instaladas na cidade, principalmente de confecção de roupas jeans, empregavam mais de duas mil pessoas. A época de bonança se estendeu até 2002 quando as importações da China começaram a interferir no mercado interno.
Em seis anos, o número de indústrias de confecções na cidade diminui para cerca de 80 e as vagas de emprego geradas por elas caíram praticamente pela metade. De acordo com o Sindicato da Indústria do Vestuário do Alto Paranaíba, SINDVEST, o setor emprega hoje em Patos de Minas cerca de mil pessoas.
E a tendência é de mais arrocho nos próximos meses. De acordo com Geraldo Fernandes, proprietário da Gean Fernan e um dos pioneiros da indústria de confecções na cidade, o setor ainda deverá sofrer os efeitos da crise mundial durante todo o primeiro semestre de 2009.
Mas os empresários do setor não estão tão pessimistas. A valorização do dólar em cerca de 30% aumenta a competitividade dos produtos nacionais em relação aos importados da China e pode amenizar os efeitos da crise no futuro.
A Indústria de Confecções em Patos de Minas viveu o auge na década de 90. As dezenas de empresas instaladas na cidade, principalmente de confecção de roupas jeans, empregavam mais de duas mil pessoas. A época de bonança se estendeu até 2002 quando as importações da China começaram a interferir no mercado interno.
Em seis anos, o número de indústrias de confecções na cidade diminui para cerca de 80 e as vagas de emprego geradas por elas caíram praticamente pela metade. De acordo com o Sindicato da Indústria do Vestuário do Alto Paranaíba, SINDVEST, o setor emprega hoje em Patos de Minas cerca de mil pessoas.
E a tendência é de mais arrocho nos próximos meses. De acordo com Geraldo Fernandes, proprietário da Gean Fernan e um dos pioneiros da indústria de confecções na cidade, o setor ainda deverá sofrer os efeitos da crise mundial durante todo o primeiro semestre de 2009.
Mas os empresários do setor não estão tão pessimistas. A valorização do dólar em cerca de 30% aumenta a competitividade dos produtos nacionais em relação aos importados da China e pode amenizar os efeitos da crise no futuro.