Emaranhado de fios e cabos nos postes de iluminação chama a atenção em Patos de Minas
Recentemente, a Câmara Municipal aprovou uma lei obrigando as empresas a manterem os fios alinhados, mas sem fiscalização, as normas estabelecidas nem sempre são cumpridas.
A grande quantidade de fios e cabos pendurados nos postes de iluminação pública, principalmente na região central de Patos de Minas, tem chamado a atenção. Além da poluição visual, a falta de cuidados já começa a causar problemas. Recentemente, a Câmara Municipal aprovou uma lei obrigando as empresas a manterem os fios alinhados, mas sem fiscalização, as normas estabelecidas nem sempre são cumpridas.
Duas ocorrências no centro de Patos de Minas esta semana jogaram mais luz sobre o problema. Não é possível afirmar se o emaranhado de fios e cabos trançados foi a causa, mas o fato é que dois postes pegaram fogo em pontos diferentes e quase ao mesmo tempo. Na rua José de Santana, os comerciantes ficaram no escuro e sem internet e telefone. O outro incêndio ocorreu na rua José Secundino e, sem energia, os bombeiros tiveram que ser chamados para levar um cadeirante ao seu apartamento, uma vez que os elevadores pararam de funcionar.
Isso sem contar as constantes quedas de fios partidos nas calçadas e vias urbanas. Nesse caso, existe o risco de acidentes com pedestres e também com veículos.
A Lei Municipal aprovada na Câmara obriga a empresa concessionária ou permissionária distribuidora de energia elétrica, no caso a Cemig, a realizar o alinhamento e a retirada de fios inutilizados de postes. A concessionária deve também notificar as demais empresas que utilizam os postes como suporte de seus cabeamentos a realizaram o mesmo procedimento.
“A empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica e as demais empresas que utilizam postes de energia elétrica, após devidamente notificadas, têm o prazo de até 30 (trinta) dias para regularizar a situação de seus fios, cabos e/ou petrechos inutilizados ou desalinhados”, diz o Projeto de Lei de autoria do vereador João Marra.
Mas como não há fiscalização, o problema continua ocorrendo nas ruas de Patos de Minas e com tendência a aumentar.