Em meio à pressão da torcida, diretoria executiva da URT apresenta carta-renúncia coletiva

Clayton disse que chegou a ser ameaçado e, por isso, decidiu deixar o comando do clube.

O presidente da URT, Clayton Lima e toda a diretoria executiva apresentaram uma carta renúncia-coletiva na noite dessa quinta-feira (30) e já não estão mais no comando do clube. Eles vinham sendo pressionados pela torcida e conselheiros. Clayton disse que chegou a ser ameaçado e, por isso, decidiu deixar o comando do clube.

O principal questionamento que diretoria executiva vinha recebendo era com relação à prestação de contas. Na noite dessa quinta-feira (30), Clayton Lima mostrou toda a contabilidade de sua diretoria. A prestação de contas mostra que durante a sua gestão, a URT teve entrada de R$ 1.690,000,00 e teve saída de R$ 1.687.000,00. Segundo ele, assim que assumiu a diretoria, implantou um sistema informatizado, onde todos os patrocínios são feitos através de contrato e todas as saídas de recursos do clube têm notas fiscais.

Para chegar a este resultado, no entanto, a URT teve que recorrer a um empréstimo de R$ 450 mil e aí é que a diretoria entrou em conflito com o estatuto do clube. O documento estabelece que todo empréstimo acima de R$ 125 mil precisa ser aprovado pelos conselheiros. Além disso, o empréstimo deu o Estádio Zama Maciel como garantia e para penhorar qualquer bem do clube também precisa passar pelo Conselho.

Clayton explicou que o empréstimo foi tomado como medida emergencial, uma vez que o clube passava por situação financeira difícil, com cobrança de jogadores e inclusive ameaça de greve.

Mas em decorrência desse descumprimento do Estatuto, o Conselho Deliberativo optou pela reprovação das contas e abriu prazo para que a diretoria executiva se explicasse. Na noite dessa quinta-feira (30), Clayton Lima voltou a detalhar os gastos do clube, mas, após ser questionado sobre o descumprimento do estatuto, acabou apresentando uma carta renúncia de toda a diretoria executiva, incluindo a ADEZMA e a Vila Olímpica, uma vez que o cargo é ocupado por indicação.

Clayton disse que chegou a receber ameaças e pressões de pessoas que não tem coragem de assumir o clube, mas que querem administrar a URT nos bastidores. E por isso, decidiu que era melhor entregar o cargo.

Como fica a situação

Com a renúncia de toda a diretoria executiva, o Conselho Deliberativo deverá gerir a URT até que nova eleição seja realizada.

A URT em campo

A nova direção da URT passa a sofrer pressão pelos prazos. O Clube vai disputar o Campeonato Mineiro do Módulo II em 2024 e o arbitral está marcado já para o dia 13 de dezembro, por tanto, a menos de duas semanas.

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