Drones serão usados para reforçar o combate ao mosquito Aedes Aegypti em Patos de Minas

A iniciativa utiliza Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) para identificar e monitorar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Patos de Minas é uma das cidades mineiras beneficiadas pelo projeto de geomapeamento por drones, promovido pelo Governo de Minas Gerais. A iniciativa utiliza Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) para identificar e monitorar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Os drones são utilizados para operar em áreas de difícil acesso, como imóveis fechados, lajes muito altas e outros locais que possam dificultar a atuação dos agentes de combate às endemias. Além de mapear os focos do mosquito, os equipamentos possibilitam a aplicação de larvicidas, tornando as ações de controle vetorial mais eficazes e assertivas.

Mapeamento na cidade – Em Patos de Minas, mais de 1.100 hectares, o equivalente a 30% da zona urbana, estão sendo mapeados com o auxílio da tecnologia. Esse é o limite máximo permitido pela Resolução SES-MG nº 9.035/2023, que regulamenta o projeto, instituído pela Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.366/2023. O trabalho mais recente da equipe na cidade ocorreu na primeira quinzena de novembro.

Os dados obtidos pelos drones fornecem informações importantes para o Programa Municipal de Combate à Dengue, permitindo a tomada de decisões baseadas em evidências e respeitando as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A precisão das imagens permite identificar situações específicas, como caixas d’água destampadas ou com rachaduras, oferecendo até a mesma indicação do tipo de tampa ideal para cada caso.

Ferramenta complementar – Com a capacidade de alcançar até 120 metros de altura, os equipamentos permitem mapear os pontos críticos, identificar os criadouros inacessíveis e garantir a aplicação de larvicidas em locais específicos. Essa abordagem integrada visa reduzir a população do Aedes aegypti e o risco de transmissão das doenças.

“Os drones são uma estratégia que fortalece o trabalho dos agentes de combate às endemias, mas é fundamental que a população também faça a sua parte. Apenas alguns minutos por semana são suficientes para verificar se há água acumulada em casa e atuar na prevenção”, alerta a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Daniele Nunes.

A Prefeitura de Patos de Minas reforça que o combate ao mosquito depende de esforços contínuos e compartilhados entre o poder público e a sociedade. Limpar calhas, tampar caixas d’água e eliminar recipientes que possam acumular água parada é tarefa de cada cidadão. Com o apoio da tecnologia e a colaboração de todos, é possível reduzir os índices de infestação e proteger a saúde da população.

Telefone do Programa Municipal de Combate à Dengue: 3818-0438

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