Dinheiro ou cartão: pedágios continuam funcionando na BR 365, entre Patrocínio e Uberlândia
A EPR Triângulo continua a cobrar os valores nas duas praças de pedágio entre Patrocínio e Uberlândia na BR 365.
Uma decisão liminar da justiça obrigou a empresa EPR Triângulo a tapar os buracos da BR 365 em 24 horas ou liberar as cancelas. Muitos motoristas entraram em contato com o Patos Hoje imaginando que a empresa deixaria de cobrar os pedágios, mas isso não procede. A EPR Triângulo continua a cobrar os valores nas duas praças de pedágio entre Patrocínio e Uberlândia na BR 365.
Nesta quinta-feira (17), no km 478 da BR 365, a empresa no entanto informou que a pista está parcialmente interditada para manutenção na rodovia, mostrando que nem todos os buracos foram tapados até esta quarta-feira. Nos outros trechos e rodovias de responsabilidade da concessionária, ela informa que o trânsito continua como normal.
No dia 08 de abril, a EPR Triângulo havia dito que ampliara suas equipes em uma atuação ininterrupta desde o Feriado de Páscoa, em resposta às chuvas intensas no Triângulo Mineiro, que afetaram a condição do pavimento em trechos específicos da Concessão. Equipes executaram manutenções adicionais em todo o trecho, com concentração em toda a extensão da BR-365.
A Justiça havia concedido na noite de segunda-feira (15) tutela antecipada à ação popular movida pela deputada estadual Lud Falcão (PODE) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), que pedia a suspensão da cobrança de pedágio na BR-365, no trecho de 131 quilômetros entre Patrocínio e Uberlândia. A concessionária EPR Triângulo, que explora o trecho, deveria recuperar a pavimentação no prazo de 24 horas. Caso contrário, a cobrança do pedágio seria suspensa até a conclusão dos reparos.
Por volta das 16h00 desta quarta-feira (17), motoristas relataram que o pedágio continua sendo cobrado normalmente, por isso todos devem dispor dos valores para continuar a viagem. A justiça mandou nessa terça-feira (16) periciar os valores do pedágio para saber se está havendo abuso econômico.