Desmatamento e pisoteio de animais estão matando nascentes no município, mostra estudo

Por causa da escassez de água que afeta o Distrito de Pindaíbas por dois anos consecutivos, o Programa Pró-Nascentes decidiu fazer um levantamento da situação das nascentes.

Das 37 nascentes que abastecem o curso d’água apenas uma permanece preservada.

Moradores do Distrito de Pindaíbas estão sentido na pele o reflexo da exploração desenfreada e da falta de cuidados com o meio ambiente. Com as nascentes que abastecem o Córrego da Usina morrendo a mingua, a comunidade está sem água e, para não sofrer ainda mais com a seca, estão tendo que se contentar com o abastecimento de caminhões-pipa.

Por causa da escassez de água que afeta o Distrito de Pindaíbas por dois anos consecutivos, o Programa Pró-Nascentes decidiu fazer um levantamento da situação das nascentes que abastecem o Córrego da Usina, que por sua vez abastece a comunidade. A realidade é preocupante. Das 37 nascentes que abastecem o curso d’água apenas uma permanece preservada.

O estudo foi apresentado pela coordenadora do Programa Pró-Nascentes, Geize Marques. Segundo ela, o Córrego da Usina possui 37 nascentes perenes e 23 delas estão seriamente ameaçadas. “Nos constatamos o pisoteio de animais que é um problema grave porque provoca a compactação do solo e dificulta a infiltração da água e ausência completa de matas ciliares”, explicou Geize.

O levantamento mostrou que as 37 nascentes que ainda restam estão seriamente ameaçadas e podem morrer se nenhuma providência for tomada. Geize explicou que é preciso fazer o reflorestamento das nascentes com a recuperação da cobertura vegetal e a colocação de cercas para evitar que o gado se aproxime.

O Pró-Nascentes realizou estudo também do Córrego Canavial, que nasce na localidade de Canavial e desagua na Avenida Fatima Porto. Segundo a bióloga Geize Marques, a situação também é de grande preocupação, uma vez que as nascentes que abastecem o Córrego não foram preservadas. Geize alertou as autoridades para que ações sejam realizadas no sentido de proteger e recuperar as nascentes antes que outras comunidades comecem a ser afetadas pela falta d’água.

Patos de Minas está há mais de quatro meses sem receber uma única gota de chuva. A Primavera teve início hoje, mas a chegada da temporada de chuvas ainda vai demorar mais alguns dias, segundo a meteorologia.

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