Desemprego já atinge a Construção Civil em Patos de Minas, setor antes superaquecido

Michele contou que a rotatividade do setor é muito grande por isso é muito difícil de se calcular números exatos.

Na cidade já existem profissionais da construção civil sem trabalho formal.

O momento áureo da Construção Civil em Patos de Minas parece ter ficado para trás. Como em todo o país, o setor já não emprega como há dois anos, quando havia escassez de mão de obra. Na cidade já existem profissionais da construção civil sem trabalho formal.

De acordo com Michele Donato, Executiva do Sindicato da Indústria da Construção Civil- Sinduscon-, já se verifica que há mão de obra ociosa na cidade. “Não há um banco de dados com o número de desempregados na cidade, mas já existe a procura por serviço”, disse.

Ela explicou que há dois anos as 174 empresas formais (com CNPJ) que atuam na cidade tinham que buscar mão de obra em outras cidades porque, faltavam trabalhadores. Os empresários e construtores relatavam a dificuldade de se encontrar pedreiros para alguma obra. Segundo a executiva, há dois anos, a construção civil empregava cerca de 6 mil pessoas na cidade.

Atualmente, a situação não está como antes. Michele contou que a rotatividade do setor é muito grande por isso é muito difícil de se calcular números exatos, mas é possível afirmar que houve uma queda nesse número, já que há pessoas procurando por emprego.

O Patos Hoje também entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil que não conseguiu também precisar o desemprego na cidade. “Fazemos muitas recisões, mas isso é comum no setor porque há muita rotatividade”, reforçou.

Nesta quinta-feira (23), a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) informou que a atividade e o emprego na indústria da construção permanecem em queda, embora tenham apresentado retração menos intensa nos últimos dois meses. A longa trajetória de queda da atividade fez com que a indústria da construção operasse, em fevereiro, no menor nível de sua capacidade desde o início da pesquisa, em janeiro de 2012. Para os próximos meses, as perspectivas dos empresários para o setor ainda são negativas, embora o pessimismo seja inferior ao observado ao longo de 2016.

Autor: Farley Rocha

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