Desembargadores mantêm condenação para acusado de latrocínio em Major Porto

Ítalo já havia sido condenado em primeira instância, mas recorreu em busca de absolvição, o que acabou não acontecendo.


Ítalo de Barros Xavier foi apresentado pela Polícia Civil como autor do crime. ( Foto: Arquivo Patos Hoje )
Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais mantiveram a condenação de 20 anos de prisão para o jovem acusado de matar um morador do distrito de Major Porto e roubar o dinheiro, cerca de R$ 30 mil, que estava no cofre. Ele já havia sido condenado em primeira instância, mas recorreu em busca de absolvição, o que acabou não acontecendo.

O crime aconteceu no distrito de Major Porto e chocou os moradores. Os criminosos mataram Onorivaldo por asfixia e arrombaram o cofre da residência para roubar a arma e R$ 37 mil que estavam guardados. Vado, como era chamado, foi deitado no sofá e a casa arrumada. No início todos pensaram se tratar de morte natural, até encontrar o cofre arrombado.

Ítalo de Barros Xavier e um menor de 16 anos foram apontados pela Polícia Civil como autores do crime. Eles foram capturados na cidade de Novo Gama/GO e estão recolhidos em unidades prisionais de Patos de Minas desde o início de abril do ano passado. Segundo o delegado Luiz Mauro Sampaio, responsável pela investigação, eles foram vistos entrando na casa e saíram da cidade pagando passagem em um ônibus com dinheiro contaminado com naftalina, o mesmo produto que era colocado no cofre para proteger as cédulas dos insetos. Além disso, na época, o menor confessou o crime.


Thiago Alves - Advogado da família de Onorivaldo.

O advogado Lindomar dos Santos afirmou que a polícia forjou provas e torturou os dois acusados para que eles confessassem o crime, pedindo a anulação da sentença proferida pela Justiça em Patos de Minas. Por outro lado, o advogado da família da vítima, Thiago Alves, destacou as fartas provas apresentadas pela acusação e defendeu que a sentença fosse mantida.

Depois de ouvir as sustentações orais das duas partes, os desembargadores mantiveram a condenação de 20 anos de prisão para Ítalo e a indenização de R$ 30 mil pelos danos causados à família. A denúncia de tortura apresentada pelo réu não foi acatada pelos desembargadores.

Autor: Maurício Rocha

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