Moradora de Santana de Patos diz que Copasa cobra por serviço, mas esgoto é lançado sem tratamento no Rio Espírito Santo

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A Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI-, que apura a atuação da Copasa em Patos de Minas, ouviu nesta terça-feira (24) Viviana Pereira Sieira, moradora e representante do Distrito de Santana de Patos. Esta foi a 13ª oitiva da comissão. A moradora  informou que a prestação do serviço realizado pela companhia de saneamento naquele distrito é ineficiente e que não há tratamento de esgoto.

Voltando à última oitiva da CPI, o relator, vereador José Eustáquio, destacou o trabalho da comissão até o momento e que já estaria colhendo bons frutos. A Presidente da CPI, Elizabeth Nascimento, também ressaltou a seriedade da CPI que já se caminha para uma direção sobre o relatório. Os vereadores ressaltaram que não houve erro ao se convocar o servidor aposentado Aníbal, que havia sido citado de forma incisiva pelo ex-vereador e ex-secretário de administração, Francisco Frechiani.

Durante os questionamentos, Viviana que é professora de química e presidente do Conselho Comunitário de Santana de Patos, moradora do distrito há 44 anos, relatou que o abastecimento de água realizado pela Copasa atende em parte a comunidade e que não há tratamento de esgoto no distrito. Segundo ela, o esgoto é lançado no próprio Rio Espírito Santo, sem qualquer tratamento. Ela relatou também problemas com relação a reparos na rede.

Segundo Viviana, há problemas também na captação de água. Segundo ela, isso é feito próximo a um curral o que pode causar contaminação, haja visto o chorume oriundo dos animais. Outra situação que preocupa os moradores é o fato de o cemitério estar a cerca de 500 metros da captação de água. Ainda com relação ao abastecimento, ela contou que a pressão da água é fraca para alguns moradores e há falta d'água quando se realizam reparos.

Ela contou que o serviço é cobrado pela Copasa e, em 90% das vezes que tenta falar diretamente com a companhia, não consegue. O vereador relator José Eustáquio ressaltou os problemas mostrados pela líder comunitária e disse que o contrato assinado com o município obriga que a empresa preste o serviço nos distritos.

A Presidente da CPI, Elizabeth Nascimento, informou que algumas informações requeridas junto à Copasa não foram fornecidas e que irá estudar com o departamento jurídico para saber o que pode ser feito. O gerente regional da Copasa, Saulo Bernardes, pode ser convocado. Nesta quarta-feira (25), a CPI ouvirá o morador do Distrito de Major Porto, Carlos Coimbra. A intenção é verificar se a Copasa vem prestando o serviço nos distritos do município.

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