Contas de água e de esgoto da Copasa ficam 4,31% mais caras a partir do dia 1º de agosto

A Agência definiu também que os beneficiários da Tarifa Social não perdem mais o benefício por inadimplência.

O aumento entra em vigor no dia 1º de agosto.

Os clientes da Copasa podem ir preparando bolso para pagar mais caro pelas contas de água e esgoto. A ARSAE – Agência Reguladora desses serviços em Minas Gerais – publicou uma nota técnica autorizando um reajuste médio de 4,31% nas tarifas de água e também de esgoto. O aumento entra em vigor no dia 1º de agosto.

Com o reajuste e as mudanças na composição das tarifas, os usuários residenciais com água, coleta e tratamento de esgoto e que consomem 10 m³ (10 mil litros) mensais, deixam de pagar contas de R$ 68,41 e passam a pagar R$ 72,93, um aumento de R$ 4,52. Já os moradores com o mesmo perfil de consumo, mas cadastrados na Tarifa Social, que pagavam R$ 32,71, terão fatura mensal de R$ 34,95, o que representa 52% a menos do que os usuários que pagam a tarifa residencial normal.

De acordo com a Arsae-MG, os valores levam em consideração a capacidade de pagamento dos usuários da Copasa, mantendo o patamar de comprometimento da renda abaixo de 3% que é o padrão sugerido pela ONU (Organização das Nações Unidas), além de estimular o consumo consciente dos recursos hídricos. A Agência definiu também que os beneficiários da Tarifa Social não perdem mais o benefício por inadimplência.

Também foram alterados os impactos das tarifas de esgoto coletado e de esgoto tratado, o primeiro passa a representar 37,5% em relação ao valor da água e o segundo 95%. A nota técnica que detalha o cálculo está disponível no site www.arsae.mg.gov.br.

Situação de Patos de Minas

Em Patos de Minas, a Copasa e a Prefeitura estão renegociando o contrato para a prestação dos serviços de água e esgoto no município. A Companhia sugeriu adiar por um ano o reajuste na tarifa de esgoto como forma de compensar o atraso no tratamento de esgoto. A Prefeitura pediu a suspensão da cobrança da tarifa de esgoto pelo prazo de nove anos.

A Copasa ficou de apresentar uma resposta no mês de maio, mas as negociações seguem paradas. O Prefeito José Eustáquio também não se manifestou mais sobre o assunto.

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