Como vivem os artistas de rua? Colombiano em Patos de Minas conta como é a rotina

O Patos Hoje conversou com o colombiano, que fala portunhol, sobre a sua história e o motivo de ter vindo a Patos de Minas.



Um colombiano, que mudou de profissão e virou artista de rua, encontrou em Patos de Minas a oportunidade de apresentar seu trabalho. Desde às 8h até às 17h, Rene Buelvas de 31 anos apresenta sua arte no semáforo da av. Paracatu, cruzamento com a rua Anicésio Vieira, no bairro Rosário. Rene disse que Patos de Minas é uma cidade acolhedora e que se sentiu bem recepcionado.

Quem passa pela av. Paracatu encontra uma apresentação no cruzamento com a rua Anicésio Vieira. Assim que o semáforo fecha, Rene se posiciona em frente aos veículos e começa os trabalhos. São diversas apresentações, algumas mais difíceis, como: subir em um tambor, equilibrar uma bola de basquete girando na cabeça e fazer malabarismo com pinos de boliche. Em outra, ele equilibra a bola girando, na ponta de uma vara, e a ergue cerca de 2m de altura. Tudo isso enquanto o sinal está fechado. Logo após, ele se arrisca entre os carros e, ás vezes, recebe valores por isso.

O Patos Hoje conversou com o colombiano, que fala portunhol, sobre a sua história e o motivo de ter vindo a Patos de Minas. Ele contou que nasceu em Sincelejo, cidade colombiana que fica localizada a 30 quilômetros do Mar do Caribe. Segundo Rene, enquanto estava em Montes Claros, outro artista de rua indicou Patos de Minas, e, então, ele veio para a Capital do Milho, junto com um amigo de Sincelejo.

Rene disse que veio para a cidade há cerca de quatro dias e que a cidade é muito receptiva. Ele afirmou que pretende continuar em Patos de Minas por cerca de dois meses. Ao ser questionado sobre os lucros, Rene brincou: “la gente no gusta falar de esto”, mas afirmou que é possível pagar as despesas, como hotel e alimentação, e ainda sobrar. Rene disse que, além dele e do amigo, conhece um argentino que vive em Patos de Minas, apresentando arte de rua.

Segundo Rene, os artistas de rua costumam virem ao Brasil pela valorização do Real, em comparação com outros países da américa latina, e pela questão cultural. O mais difícil, de acordo com ele, é a saudade da família.

Ao final da entrevista, Rene deixou um recado para a população de Patos de Minas. Ele agradeceu pela receptividade e afirmou que, se não tiver algum trocado, apenas aplaudir o seu trabalho, lhe deixa feliz.

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