Ciganas vão parar na delegacia ao perturbarem o sossego de clientes na porta de banco

Insatisfeitas com o ocorrido, elas falaram que vão deixar a cidade. “O povo se sentiu incomodado”, afirmou.

As ciganas foram levadas para a delegacia pou pertubação do sossego.

A Polícia Militar conduziu até a delegacia nesta quinta-feira (25) duas ciganas por perturbação do sossego no centro de Patos de Minas. Elas estavam abordando as pessoas que entravam e saíam da Caixa Econômica Federal da Rua Major Gote. Insatisfeitas com o ocorrido, elas falaram que vão deixar a cidade. “O povo se sentiu incomodado”, afirmou.

De acordo com o Sargento Lacerda, a Polícia Militar foi acionada a comparecer em frente ao banco para verificar a situação e acabou se deparando com Joyce Alves Feitosa, 24 anos, e Jane Divina Alves Feitosa, 26 anos. Elas estavam importunando as pessoas com pedidos de esmola. Nas bolsas delas, havia várias cédulas de dinheiro de diversos valores.

Segundo o militar, elas já haviam dado problema no dia anterior no mesmo local. Diante disso, elas foram levadas para a delegacia para serem ouvidas pela autoridade policial. Joyce e Jane disseram que chegaram a Patos de Minas na terça-feira (23) e confirmaram que são ciganas. “Nós vivemos de pedir e vender uns paninhos de prato”, disseram.

Na delegacia, as irmãs contaram um pouco sobre a história delas. Elas disseram que moram na cidade de Santa Fé do Sul/SP e vivem indo de cidade em cidade pedindo esmolas. E, para surpresa, mesmo confirmando que são ciganas, elas disseram que não acreditam em leitura de mão. “Não vestimos aqueles vestidos. Apenas em festas”, afirmou Joyce.

Jane está grávida de 6 meses e a irmã possui uma menininha que ficou com a avó em São Paulo. Insatisfeitas com as denúncias, elas disseram que vão sair da cidade. “Não deu certo para gente, então nós vamos sair”, afirmou. Elas pediram informações sobre a cidade de Unaí, para onde pretendem viajar depois que deixarem a capital do milho.

A perturbação do sossego ou do trabalho é uma contravenção com pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa. O sargento Lacerda informou que Joyce já havia sido presa pelo crime de furto.

Autor: Farley Rocha

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