Cafeicultores atingidos por chuvas de granizo devem pedir laudo para comprovar estragos
Esse laudo é fundamental para qualquer negociação junto aos agentes financeiros que concederam crédito para custeio das lavouras
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) recomenda aos produtores de café, cujas lavouras foram atingidas por chuvas de granizo, que procurem os escritórios da Emater-MG para fazer um laudo técnico que comprove o sinistro. “Esse laudo é fundamental para qualquer negociação junto aos agentes financeiros que concederam crédito para custeio das lavouras”, explica o assessor de Café da Secretaria, Wilson Lasmar.
Dados preliminares da Emater-MG e das cooperativas indicam que as chuvas de granizo ocorridas em setembro atingiram cerca de 20 mil hectares das lavouras mineiras de café. Os maiores estragos foram no Sul de Minas, mas também houve ocorrências na Zona da Mata. “Num Estado com um milhão de hectares de café, as perdas por causa do granizo não devem ter grande repercussão na safra total. O que preocupa é que os prejuízos foram muito concentrados em alguns municípios e houve produtores que tiveram 100% de perda”, explica Lasmar.
Na região de Patos de Minas as chuvas de granizo se concentraram nas localidades de Boassara e Capela das Posses. Além dos estragos nas casas dos produtores muitas lavouras foram danificadas pelas pedras de gelo.
A recuperação dos cafezais atingidos pode levar até três anos. Algumas lavouras do Sul de Minas terão que ser recepadas (corte baixo da planta). Mas, no caso daquelas parcialmente atingidas, a recomendação aos produtores é procurar assistência técnica para orientação sobre a pulverização das plantas para evitar a incidência de doenças nos galhos danificados pelo granizo. “Os produtores também devem ficar atentos à desbrota, pois os pés atingidos tendem a apresentar uma brotação excessiva”, explica Wilson Lasmar. Segundo ele, o trabalho de recuperação das lavouras deve ser muito bem planejado, pois o manejo vai aumentar os custos de produção.
Dados preliminares da Emater-MG e das cooperativas indicam que as chuvas de granizo ocorridas em setembro atingiram cerca de 20 mil hectares das lavouras mineiras de café. Os maiores estragos foram no Sul de Minas, mas também houve ocorrências na Zona da Mata. “Num Estado com um milhão de hectares de café, as perdas por causa do granizo não devem ter grande repercussão na safra total. O que preocupa é que os prejuízos foram muito concentrados em alguns municípios e houve produtores que tiveram 100% de perda”, explica Lasmar.
Na região de Patos de Minas as chuvas de granizo se concentraram nas localidades de Boassara e Capela das Posses. Além dos estragos nas casas dos produtores muitas lavouras foram danificadas pelas pedras de gelo.
A recuperação dos cafezais atingidos pode levar até três anos. Algumas lavouras do Sul de Minas terão que ser recepadas (corte baixo da planta). Mas, no caso daquelas parcialmente atingidas, a recomendação aos produtores é procurar assistência técnica para orientação sobre a pulverização das plantas para evitar a incidência de doenças nos galhos danificados pelo granizo. “Os produtores também devem ficar atentos à desbrota, pois os pés atingidos tendem a apresentar uma brotação excessiva”, explica Wilson Lasmar. Segundo ele, o trabalho de recuperação das lavouras deve ser muito bem planejado, pois o manejo vai aumentar os custos de produção.