Aumento nos preços dos combustíveis afeta motoristas e vários setores em Patos de Minas

Profissionais que trabalham com transportes foram os que mais sentiram as altas seguidas dos valores.

Profissionais que trabalham com transportes foram os que mais sentiram as altas seguidas dos valores.

O aumento nos preços dos combustíveis ocorrido nos últimos meses tem afetado o orçamento das famílias em Patos de Minas e em todo o Brasil. Além de impactar diretamente o bolso dos motoristas tem elevado as contas de vários outros setores da cidade. Profissionais que trabalham com transportes foram os que mais sentiram as altas seguidas dos valores.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, que faz pesquisas semanais dos preços dos combustíveis nos postos de todo o país, em menos de 3 meses, houve recorde nos reajustes. Em novembro, o preço médio da gasolina estava custando R$4,004 nos postos de Patos de Minas, sendo que atualmente o preço médio passou para R$4,660, um aumento de mais de R$0,55 por litro.

O preço médio do diesel em novembro era de R$3,29, atualmente na Capital do Milho o preço médio é de R$3,59, um acréscimo de R$0,30 por litro do combustível que é usado nos veículos de carga pesada e transporte de passageiros. O reajuste do etanol, que não é feito do petróleo, não ficou para trás. Enquanto em novembro, o preço médio era de R$2,79, agora está sendo vendido em média por R$3,30, um acréscimo de R$0,51 por litro de álcool.

Estes reajustes afetam o bolso dos motoristas, mas também de várias outras categorias. Nós conversamos com mototáxis de Patos de Minas e eles falaram que realmente tiveram que reajustar os preços das corridas. Iraíde Pereira da Cunha, sócio-proprietário de um dos estabelecimentos, disse que está tendo muita dificuldade para trabalhar. “Pneus também sofreram aumento”, destacou.

Dorvano Nunes que também trabalha em mototáxi em Patos de Minas disse que foi obrigado a aumentar cerca de R$1,00 no preço das corridas que variam de acordo com a distância. “Oficina, peças, tudo depende do petróleo. O reajuste foi de cerca de 10% para nós e o pior é que com esta crise estamos tendo dificuldade para repassar estes valores”, destacou.

Os taxistas estão sofrendo com o mesmo problema. Fábio Mozart, gerente de uma empresa de táxis na cidade, informou que está há um ano e meio sem reajustar as tarifas e uma planilha elaborada para que a Prefeitura Municipal autorize o reajuste mostra uma perda de aproximadamente 35%. Isso devido ao aumentos nos preços dos combustíveis e de outras situações como buracos nas ruas. “Estamos rodando no mesmo valor de moto”, reclamou. Os taxistas pedem um reajuste médio de R$0,25 no valor das corridas que são cobradas por quilômetro.

E não para por aí. Outros setores que precisam transportar seus produtos para os clientes também estão sofrendo. Ailton Oliveira, comerciante do ramo de água mineral, disse que o transporte de água encareceu cerca de R$200,00 nos últimos 3 meses. “Foram 3 reajustes no frete. Não repassamos estes valores porque a crise está muito forte, mas não vai ter jeito”, disse.

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