Aumento assustador nos preços de materiais de construção pode parar obras em Patos de Minas

As indústrias não estão conseguindo entregar o material e o preço foi nas alturas.

O preço dos materiais de construção pode fazer com que haja uma interrupção das obras.

O ramo da Construção Civil foi um dos poucos setores que não parou durante a pandemia e o setor chegou a ficar mais aquecido. Muitas construções começaram nos últimos meses. No entanto, o preço dos materiais de construção pode fazer com que haja uma interrupção das obras. As indústrias não estão conseguindo entregar o material e o preço foi nas alturas.

Leonardo Costa, engenheiro civil e proprietário de uma construtora em Patos de Minas, é um dos que está sentindo esses impactos. Segundo ele, o preço dos materiais já vinha aumentando, mas nos últimos 60 dias a situação ganhou proporções ainda maiores. Para se ter uma ideia, o preço do tijolo, produto essencial na construção, subiu 250%.

E não foi só isso. De acordo com o construtor, o aumento foi de 30% na ferragem e a parte elétrica também teve um alto reajuste. Com relação ao cimento, termômetro na hora de construir, a situação não ficou para trás. Nesse mês de agosto do ano passado, era possível comprar o saco de 50 kg por R$16,00. Segundo um gerente comercial em Patos de Minas, atualmente, ele está sendo negociado na faixa de R$25,00, alta de mais de 50%.

Leonardo explicou que houve uma grande demanda para a construção civil nos últimos meses e, como a indústria estava trabalhando com capacidade reduzida, está havendo falta dos materiais. Isso tem acarretado o aumento dos valores. Mas esse preço tão alto não foi provocado apenas por esses fatores. Segundo Leonardo, comerciantes também estão querendo lucrar acima do normal.

Com os preços expressivos e a incerteza na entrega dos materiais, o jeito está sendo suspender as obras. Ele contou que o prejuízo já está sendo muito alto e o melhor é não iniciar uma construção neste momento.

eonardo explicou que isso deve refletir também no desemprego desse setor, que já registrou queda de 17 vagas no mês passado, conforme informou o Caged-Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados.

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