Atlético-MG inverte vantagem e despacha o Chapecoense com goleada

Depois de perder o primeiro jogo do confronto, Galo vence por 6 a 0, em jogo que Obina se machucou aos dez segundos.

Se o Atlético-MG levou um susto ao perder o jogo de ida para o então lanterna do Campeonato Catarinense, o Chapecoense, por 1 a 0, o time alvinegro se classificou com sobras para as oitavas de final da Copa do Brasil ao golear o adversário por 6 a 0, nesta quinta-feira, no Mineirão. Fabiano (duas vezes), Diego Tardelli (duas vezes), Júnior e Renan Oliveira construíram o placar para o Galo em Belo Horizonte.

Na próxima fase, o Atlético encara o Sport. O primeiro jogo será no dia 14 de abril, com mando de campo do Galo. A volta está marcada para o dia 21, na Ilha do Retiro. Antes, porém, o time de Luxemburgo tem o primeiro desafio pelas quartas de final do Mineiro: enfrenta o América-MG, no Mineirão, às 16h de domingo. Pelo Catarinense, o Chapecoense joga no mesmo dia e horário contra o Figueirense, em Chapecó.

Começo atípico



Foi um início inusitado no Mineirão. A começar pelo apito inicial do árbitro, que foi dado segundos antes do horário marcado para a partida (21h30m).

Na saída de bola, logo aos dez segundos, problema para o Galo: Obina dividiu com Rodrigo e levou a pior. O zagueiro do Chapecoense chegou antes, tirou a bola e, na sequência do movimento, acertou em cheio o tornozelo esquerdo do atacante atleticano. Não deu para ele continuar, e o Galo teve que gastar sua primeira substituição - Muriqui foi o escolhido.

Na cobrança da falta em Obina, aos dois minutos, Coelho bateu forte e acertou o travessão logo no primeiro chute a gol.

A torcida do Atlético ainda lamentava a saída do goleador quando Muriqui tocou de primeira na área para Fabiano, cara a cara com o goleiro, balançar a rede, aos nove de jogo: 1 a 0.

Mais uma jogada para a sequência de curiosidades: Fabiano recebeu na direita aos 14 minutos e cruzou. Diego Tardelli desviou para o gol e obrigou Ricardo a fazer defesa parcial. Na sequência, o atacante se desequilibrou e caiu. Mesmo no chão, ele se arrastou e conseguiu mandar para o gol. Ricardo voou no canto esquerdo e desviou para escanteio.

O Galo dominava as ações, segurava a bola no campo de ataque, mas não conseguia chegar à área adversária. Leandro, aos 19, e Tardelli, aos 25, tentaram arremates de longe, mas não superaram Ricardo.

Somente aos 45, em novo lance esquisito, o Atlético quase marcou o segundo. Coelho foi à linha de fundo pela direita, e o cruzamento acabou indo na direção do gol. A bola quicou em cima do travessão e saiu pela linha de fundo.

Galo marca de novo no início

No segundo tempo, o Galo emplacou uma jogada para enfim chegar à área adversária. E ela resultou em pênalti de Rodrigo em Muriqui. Diego Tardelli foi para a cobrança e fez a paradinha. O goleiro não caiu na finta, mas o atacante bateu bem, no cantinho esquerdo, e ampliou, aos dois minutos.

O gol foi a senha para a tranquilidade atleticana, que ficou ainda mais evidente com o terceiro, marcado por Júnior. Aos oito, Morisco tentou afastar da área e pegou mal na bola. O lateral, improvisado no meio na partida, viu o goleiro adiantado e mandou dali mesmo, com muita categoria: 3 a 0.

Perdido em campo, o Chapecoense já não conseguia mais segurar o ataque atleticano. Sete minutos depois de levar o terceiro, veio o quarto. Muriqui entrou na área pela direita e cruzou rasteiro. Fabiano apareceu na segunda trave para completar e marcar o seu segundo na partida.

O Chapecoense, enfim, deu o ar da graça no ataque aos 20 da etapa final. Neílson aproveitou cruzamento da esquerda e quase acertou o ângulo de Aranha. A bola foi pela linha de fundo.

Entretanto, a noite era mesmo do Atlético. Ricardinho, que acabara de entrar, rolou na área para Renan Oliveira bater de primeira no canto esquerdo, aos 22: 5 a 0.

Com 31 minutos, novo passe para Muriqui na direita. Ele ganhou na corrida da marcação e cruzou. Diego Tardelli completou pegando mal na bola, Rodrigo ainda tentou cortar, mas não conseguiu. Era o sexto do Galo.

Na comemoração, Tardelli imitou o gesto que Reinaldo, um dos maiores ídolos do clube, costumava fazer aós os seus gols: braço esticado para cima e punho cerrado.

Últimas Notícias

Jaudet é preso novamente por furtar em duas farmácias no mesmo dia em Patos de Minas

Veja mais

Fechamento de beco no bairro Nossa Senhora Aparecida gera polêmica com moradores

Veja mais

Quem deve arcar com os prejuízos causados por acidente de trânsito? Por Brian Epstein Campos

Veja mais

Cobra “Corn Snake” é apreendida em operação contra o tráfico de drogas em Rio Paranaíba

Veja mais

Homem de 29 anos é morto com tiro na cabeça, em São Gotardo; oito pessoas foram presas

Veja mais

Adesp e Sebrae apresentam Agenda de Ações Patos 2030 para pré-candidatos de Patos de Minas

Veja mais