Após baixas na equipe econômica, Bolsonaro diz que saída de auxiliares é "normal"

"O STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas ‘mães’ devem passar pelo crivo do Congresso”

O presidente Jair Bolsonaro classificou como “normal” a saída de integrantes do governo de seus cargos, depois de os secretários de Desestatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Paulo Uebel, anunciarem suas saídas do Ministério da Economia, levando o ministro Paulo Guedes a admitir uma “debandada” em sua equipe.

Mattar e Uebel se tornaram os dois nomes mais recentes a deixar a pasta, após as saídas recentes de Mansueto Almeida, que ocupava o posto de secretário do Tesouro, e de Marcos Troyjo, que era secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da pasta.

“Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, vão para uma outra atividade muito melhor”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Facebook, ao lado de uma foto em que aparece acompanhado por Guedes e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Na mensagem, o presidente também afirmou que o Estado brasileiro está “inchado” e apontou que os “desafios burocráticos” são “enormes”.

Apontou ainda a dificuldade de privatizar estatais, citando particularmente decisão do ano passado do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a venda para a iniciativa privada de empresas-mães precisam ser aprovadas pelo Congresso e disse ter compromisso com a responsabilidade fiscal e o teto de gastos.

“Privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais ‘levá-la para casa’. Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas ‘mães’ devem passar pelo crivo do Congresso”, escreveu.

“No mais, num Orçamento cada vez mais curto é normal os ministros buscarem recursos para obras essenciais. Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos.”

Fonte: Reuters

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