Alunos da Costa do Marfim e do Gabão chegam a Patos de Minas para estudar no Unipam
Eles foram recepcionados em uma bonita cerimônia realizada na noite dessa segunda-feira (05) na chamada "Praça das Nações" no campus do Unipam.
Alunos do Gabão e da Costa do Marfim viajaram mais de 30 horas atravessando o mundo para vir estudar em Patos de Minas. Eles foram recepcionados em uma bonita cerimônia realizada na noite dessa segunda-feira (05) na chamada "Praça das Nações" no campus do Unipam.
São 45 estudantes, que serão divididos em duas turmas. Eles vão passar os próximos meses imersos no "Curso de Extensão Universitária em Introdução às Agrociências” e no “Curso de Aprofundamento em Temas de Produção Animal e de Produção Vegetal”, oferecidos pelo Centro Universitário de Patos de Minas.
Gabão e Costa do Marfim estão no continente Africano e tem o francês como idioma oficial. Por isso, eles terão tradutores durante as aulas. A Costa do Marfim já tem boa produção agrícola, mas o Gabão, embora seja um país de clima tropical, com condições climáticas parecidas com a do Brasil, ainda é um importador dos alimentos produzidos aqui.
“Geograficamente, Brasil e o Gabão são países irmãos, estão situados nos mesmos trópicos. Inclusive, nós temos as mesmas florestas, essas florestas que hoje em dia estão salvando o mundo. Então, é um prazer estar aqui para aprender com o Brasil. O objetivo é que o Gabão seja como o Brasil no domínio da agricultura e da criação de gado”, disse o estudante Patrick MBA BEKOUNG.
O Centro Universitário de Patos de Minas já recebe alunos do Panamá e da República Dominicana e, além dos alunos da Costa do Marfim e de Gabão que acabam de chegar, está em negociação para formar estudantes também de Botsuana e da Zâmbia. Daniel Franco, do Instituto IDF, parceiro do Unipam no processo de internacionalização do ensino, disse que a África está interessada em buscar o que o Brasil tem de melhor, que é o conhecimento.
Para o presidente da Fepam, Paulo Vinícius Piva Hartmann, esta é a concretização de um trabalho que começou em 2019. “Patos de Minas é um polo de agrociência. É referência tecnológica no agronegócio, então nós vamos agora exportar toda essa tecnologia para a África, levar todo o conhecimento do Unipam pra eles”, destacou.