Agora é oficial: você poderá apagar as mensagens enviadas pelo WhatsApp
Função já aparece no site de ajuda ao usuário: quem mandar uma mensagem por engano ou por impulso terá até cinco minutos para se arrepender e cancelar o envio
Já sabíamos que o popular aplicativo WhatsApp vinha testando a opção de apagar mensagens enviadas, e hoje a empresa oficializou essa poderosa função ao publicá-la no seu site de ajuda ao usuário. Trata-se de um salto de gigantesco para esse aplicativo, já que ele passa a oferecer uma função que certamente será muito apreciada pelos usuários: quem mandar uma mensagem por engano ou por impulso terá até cinco minutos para se arrepender e cancelar o envio. E é aqui que o WhatsApp voltará a gerar uma polêmica similar à dos dois sinais azuis, pois, na verdade, não se trata de uma eliminação sem rastro.
Imaginemos que você enviou uma mensagem a quente da qual se arrependeu no mesmo instante e desejamos recuperá-la, ou que você se enganou de destinatário ou grupo. A nova função permite apagar a mensagem nos cinco minutos seguintes ao envio, mas o que o seu interlocutor verá? Ele receberá um aviso de que “esta mensagem foi apagada”, uma frase com conteúdo tão misterioso que tem o potencial para gerar muita confusão entre casais e amigos.
Como será para apagar uma mensagem enviada? O WhatsApp explica que, nos aparelhos Android, bastará apertar detidamente a mensagem em questão e depois clicar em Menu e Recuperar. Os donos de iPhone deverão seguir passos bastante parecidos: apertar detidamente a mensagem e depois em Recuperar. O serviço, contudo, explica as limitações desta nova função: só estará disponível quando ambos os interlocutores estiverem usando a última versão do aplicativo; também – e isto é importante –, quem pede a recuperação de uma mensagem não terá certeza de que ela foi corretamente apagada do outro lado.
O WhatsApp ainda não oficializou o anúncio desta nova função, que vazou na página de suporte. Mas é de se esperar que em questão de dias ela esteja disponível pouco a pouco para os usuários do aplicativo que usam Android, iPhone e Windows Phone.
Fonte: El País